domingo, 20 de dezembro de 2009

Segurança em Portugal

Se eu mandasse...

Insegurança em Portugal

Noutros tempos, nas nossas vilas e aldeias, ao sair de casa, quase ninguém trancava as portas e raramente éramos assaltados. Hoje em dia, os larápios atacam-se às portas fechadas à chave, com as pessoas a dormirem tranquilamente lá dentro. Roubam tudo o que tenha algum valor. E se por azar, os donos da casa acordarem, são violentamente agredidos, quando não são assassinados, pura e simplesmente.

Nas cidades; os bancos, as ourivesarias, as bombas de gasolina e as carrinhas de transporte de dinheiro e valores, são assaltadas pela escumalha durante as horas laborais e muito raramente, são apanhados pelas autoridades. Quando isso acontece, fazem uma publicidade estrondosa, no intuito de nos quererem fazer acreditar, que Portugal é um país seguro. É muito rara a semana, em que não ouçamos nos jornais televisivos, a notícia de carjackings praticados com extrema violência e não raramente, vários no mesmo dia.

Aqui há dias houve um senhor (salvo erro, subdirector da PJ) que veio descaradamente dizer aos portugueses, pelo meio da Comunicação Social Audiovisual, que Portugal é um dos países mais seguros. Como que para o contradizer, um dia ou dois depois dessa declaração, a violência eclodiu com toda a sua pujança, metendo em dúvida se necessário fosse, o seu excesso de optimismo. Aconteceu, na noite de Sábado para Domingo, 23 para 24 de Agosto. Vários assaltos, foram praticados com uma violência extrema. Dentre eles, saliento o assalto a um casal de idosos (octogenário) que foi gratuita e violentamente agredido, no interior de sua própria casa, tendo um deles sucumbido, àquela explosão de violência. Foram praticados mais dois assaltos, com armas de fogo a dois cafés, do concelho de Guimarães. No interior de cada um dos cafés, encontravam-se entre quinze a vinte pessoas.

Durante a mesma noite, houve mais um assassinato, desta feita num café em noite de Karaoke. A festa terminou com a morte de um emigrante, que deixa mulher e três filhos.

Esse tal senhor da PJ, além de afirmar que Portugal é um país seguro, aconselhou-nos a que nos habituássemos a viver, num clima de relativa insegurança. Tudo depende de como esse senhor define a palavra; relativa.

Se relativa para ele significa; trancar bem todas as possíveis entradas da casa, nunca sair de casa depois do Sol-posto, desconfiar quando alguém nos segue por detrás, transformar-se numa pessoa medrosa e acobardada, andar sempre com o coração nas mãos, então, ele tem toda a razão.

Os predadores, já não têm receio de atacar as suas presas, em pleno centro da cidade, com muita violência, com testemunhas a presenciarem e em pleno dia. Por vezes, nem se dão ao trabalho de se camuflarem. Sentem-se impunes e direi eu, protegidos pelas leis votadas na A. R. Quando raramente, são apanhados mesmo em flagrante delito, a lenta justiça que temos, manda-os esperar para casa, até que os chamem para serem julgados. Enquanto esperam, continuam a praticar os mesmos ou outros crimes. Nada os detém. O crime, cada vez compensa mais. O mesmo se passa com os pedófilos.

Nesta matéria tenho a nítida impressão, de que nada se quer fazer.

O caso Casa Pia, desapareceu dos canais de televisão e os culpados continuam à solta. Dá-me a sensação de que esse assunto foi voluntariamente abafado. Por quem? Não sei, mas gostaria de saber!

Não me admiraria, que houvesse muita gente importante nesse meio. Isto cheira-me a esturro!

Se fosse eu a legislar, todos os pedófilos que fossem apanhados com provas suficientes, não seriam presos. Simplesmente, mandava-lhes cortar os órgãos genitais. Assim ficaríamos com a certeza, de que o indivíduo pedófilo, ficaria sem o instrumento da culpa. Faria também, com que se aumentasse a idade do crime, até aos dezoito anos. Todo o pedófilo apanhado com crianças ou adolescentes, até aos dezassete anos e 364 dias, seria obrigatoriamente punido com a mesma medida. Com dezassete anos, esse adolescente não deixa de ser (legalmente) menor. Erradicava-se o mal pela raiz e assim teríamos a certeza, de que não cometeriam mais aquele crime. A mesma medida, seria aplicada (aos violadores de mulheres), que fossem provados como culpados.

É absolutamente inadmissível, que não haja uma justiça eficaz no nosso país. E alguns políticos, parecem preocupar-se mais, com o que de mal possa acontecer aos criminosos, do que às vítimas ou aos agentes policiais. Certos partidos à esquerda do governo, ou não se pronunciam, ou dizem que, «há coisas mais importantes para discutir». Uma resposta destas dá para desconfiar!

Estarão alguns deles, metidos dentro desse esquema?

Pessoalmente, não ficaria admirado.

Enquanto não houver uma justiça, que puna o crime nas devidas proporções, não poderemos dizer que Portugal; é um país seguro.

Enquanto existirem zonas de não direito, nas grandes cidades, não poderemos dizer que Portugal; é um país seguro.

Enquanto os pedófilos e muitos dos criminosos, forem mandados para casa em vez da prisão, não poderemos dizer que Portugal; é um país seguro.

Enquanto as prisões forem como, autênticos hotéis três estrelas e grátis, não poderemos dizer que Portugal; é um país seguro.

O que esse indivíduo, veio dizer à televisão, foi uma fraude. Um ou dois dias depois, foi o que vimos.

As entidades políticas ou até policiais, têm muito o hábito (quando isso lhes arranja) de fazer comparações quase irracionais, comparando o que se passa em Portugal, com o que se passa no resto do mundo. A todo o momento somos assaltados; quer na rua, quer em casa, quer no carro e esse indivíduo chama a isto; um dos países mais seguros.

Os prisioneiros condenados por crimes como; terrorismo, assaltos a bancos, a ourivesarias, a bombas de gasolina, tráfico de droga, homicídio, assaltos a casas com recurso à violência, violadores, raptores, autores de carjacking, agressores de mulheres, idosos, crianças e outros actos considerados perigosos, deveriam pagar com prisão muito dura, sem direito a visitas e com trabalho útil sem remuneração, a sua estadia na prisão. Uma medida destas, talvez não fizesse baixar a criminalidade, mas de certeza, que faria com que esses hediondos criminosos, participassem na sua própria manutenção e não custassem, um cêntimo à sociedade.

Vender-se-ia o produto produzido e assim pagariam, o próprio sustento e a vigilância fornecida, pelos guardas prisionais.

Os que não quisessem trabalhar, comeriam pão, beberiam água e não sairiam da prisão, sem terem pago o que deveriam pela estadia na prisão.

Não se deve entrar na prisão, como quem entra num hotel. Isso assim, é fácil demais. Ou é prisão, ou é pensão!

Custa-me a acreditar, que ainda haja quem defenda o conforto para todos os reclusos, baseando-se no direito que tem todo o ser humano. Ninguém pensa no direito à vida, daqueles que foram assassinados por esses energúmenos. Também ninguém pensa na viúva ou nos órfãos. A ouvir certas pessoas, a quem ousam chamar de almas generosas, os culpados são os que morreram Culpados de terem nascido? Talvez! Há deputados que defendem tanto a escumalha, que me dão a impressão de terem a mesma profissão. Bandidos. Ladram muito mais quando morre um criminoso, do que quando morre um agente da polícia, ou uma pessoa é assassinada pelos malfeitores. Nesse caso eles preferem abster-se de fazer comentários, preferindo pôr as culpas sobre o governo (que realmente também tem culpa por inacção), mas nunca citam os criminosos.

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