Venho por este meio aconselhá-lo a continuar a prometer coisas que não vai cumprir, até porque o Sr. 1º Ministro já viu e muito bem, que o povo português acredita ou quer acreditar, em tudo o que o Sr. 1º Ministro diz.
Estou a ver que o Sr. 1º Ministro, conhece bem o ditado que diz: pela boca morre o peixe, pois é o Sr. que, com palavras proferidas pela sua boca, consegue apanhar tantos incautos, na sua rede de mentiras. Não tem vergonha?
Que estou eu para aqui a dizer? Não deve conhecer a definição dessa palavra, pois continua com a mesma lenga-lenga.
O povo português é assim. Satisfaz-se com promessas. Gosta de sofrer.
Agora que a sua legislatura se aproxima do fim, lá começa o Sr. 1º Ministro com algumas medidas eleitoralistas, tentando pôr as culpas da incompetência do seu governo, perante esta crise global que, só recentemente atingiu o mundo. E aproveita para fazer promessas, sabendo que não vai cumprir.
Portugal não esperou por esta crise, que é muito recente. Temos o país em constante estado crítico, desde o 25 de Abril. Só os políticos é que não vêem.
Vá aproveitando enquanto pode esta crise como pretexto, porque no dia em que ela terminar, a sua incompetência virá de novo ao de cima. Quem nasce torto, nunca se endireita.
Sr. 1º Ministro! Incompetência e lábia, não lhe faltam. Os resultados é que não aparecem. Sabe como é. Lábia, não significa competência e mentiras ainda menos. Se vê que não tem as competências necessárias à governação do país, entregue a pasta a outro. Seria muito mais digno para si demitir-se, do que continuar a mostrar essas mesmas incompetências. Tamanha incompetência, só tem de igual; a sua própria arrogância.
As suas mentiras aliadas à sua incompetência, levaram o país à banca rota.
Se no início do seu mandato o país estava de tangas, neste momento, não só já não temos tangas, como à força de apertar o cinto, só temos pele e osso. E tudo isto, já antes desta crise.
O Sr.1º Ministro faz sempre comparações positivas do nosso país, para com o resto da Europa, mas encontramo-nos cada vez mais firmemente, instalados na cauda.
Só de pensar que poderá continuar mais quatro anos, sinto calafrios.
As suas promessas no que diz respeito ao emprego, foram largamente cumpridas e até ultrapassadas, «no sentido inverso». O desemprego atinge neste momento cerca de meio milhão de pessoas, sem contar mais de uma centena de milhares de pessoas que emigraram para o mundo inteiro, durante o seu mandato.
Eu tenho 61 anos e nunca vi tanto português, a fugir para o estrangeiro. Digo fugir, pois este é o termo mais adequado. Fugir, para tentar evitar que a sua casa seja leiloada. Muitos até fogem, porque não ganham o suficiente para subvencionarem o sustento às suas famílias, que passam fome.
Cá em Portugal, há muito desempregado que já não consta na lista de desemprego, pois a sua táctica de fazer seguir um curso de formação profissional, a largas dezenas de milhares desses mesmos desempregados, levou o Estado a retirar-lhes esse estatuto. Mais uma mentira. Camuflagem do desemprego, mas também da incompetência deste governo.
Noutros países, isso seria considerado ilegal.
Teve a faca e o queijo nas suas mãos, para governar o país com a maioria absoluta, mas não teve capacidade para disso tirar proveito. Agora, ainda pede outra maioria absoluta, como se estivesse satisfeito com a falta de resultados obtidos.
É preciso ter uma grande lata.
As promessas que nos fez aquando das eleições Sr.1º Ministro, não passaram de uma fraude. Perdão; mentira. No emprego, na saúde e na educação, na segurança no ambiente (onde se praticou recentemente o abate de 1.400 sobreiros) o Sr. 1º Ministro, fez História. Nunca os seus antecessores lhe chegaram aos calcanhares “no mau sentido”. As gerações futuras dar-lhe-ão o cognome de anedota, pois todo o seu mandato se resumiu (na minha modesta opinião, a uma história mal contada No interesse do seu país, do seu povo e do seu partido; vá-se embora. Se ama o seu país e o seu povo, não queira a nossa desgraça e faça um gesto de solidariedade para connosco. Demita-se e mude de ramo. Não terá grandes dificuldades em encontrar outro emprego, “até porque tem muitos conhecimentos.”
Se assim o fizer, prometo que serei magnânimo consigo. Será perdoado pelos seus erros, pelo menos da minha parte.
Aliás, a sua demissão seria o meu melhor presente de Natal.
Seja este ano, o meu Pai Natal! Prometo que nunca o esquecerei. Obrigado Sr. 1º Ministro e boa sorte no seu novo emprego.
1º Ministro
Sócrates
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