segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Que Justiça?

Que Justiça?

Hoje Sábado, dia 26 de Dezembro 2009, fui tomar o meu cafezinho à habitual pastelaria que fica a uns 300 metros de minha casa. Entrei como de costume e deparei-me com o jornal de notícias da casa, pousado na mesa onde me fui sentar, o que não é habitual pois costuma estar junto às revistas, num armário com uma vitrina para esse efeito.

Olhei para o dito jornal e foi então que reparei num título que atraiu a minha curiosidade.

Acusado de homicídio, por matar assaltante. Procurei o artigo nas páginas respectivas e comecei a ler os comentários. Como sou apologista de uma Justiça digna mas firme para com os criminosos, fiquei revoltado com a inversão que a Justiça? (fez), no que diz respeito aos presumíveis culpados. Então não é, que a nossa justiça com um j dos mais minúsculos que existem, acaba de acusar de homicídio, a vítima do assalto à sua ourivesaria?

O criminoso bandalho que veio a falecer, só teve o fim que merecia, pois que além de ter sido impedido pelos capangas de disparar a matar (ainda dentro do estabelecimento) sobre aquele a quem estava a roubar, uma vez lá fora ao fugir, continuou com os disparos deixando rastos dessa violência, nos muros do prédio. Que Justiça digna desse nome, acusa as vítimas que ousam responder em legítima defesa, aos ataques cada vez mais violentos e mesmo fatais, dessa escumalha?

Esses energúmenos fugiram, com mais de 200 mil euros em mercadoria (tendo-a vendido a um desonesto funcionário de outra ourivesaria), pela módica quantia de 7 mil euros) deixaram o amigo morrer por falta de assistência, pois continuaram os assaltos com o capanga a agonizar dentro do carro, mas no fim, passados 5 meses a nossa Justiça indigna desse nome, em vez de condenar o resto da quadrilha (por essa falta de assistência) acusa a vítima, de homicídio.

Pelos vistos, o assaltado só seria considerado vítima, se tivesse ficado impassível e morresse atingido pelas balas dos seus assaltantes. É no mínimo, revoltante.

Além disso, esses amigos do alheio já tinham (na sua maioria) cadastro judicial suficiente para se encontrarem “hospedados” num dos hotéis do Estado português, por uns largos anos. Só não se encontram na prisão, por termos a justiça que temos e que facilita a vida dos criminosos.

Assaltos a outras ourivesarias, a bancos, a residências, postos de combustíveis, carjackings em abundância, em várias cidades do grande Porto e mesmo na capital do móvel etc. Enfim! Um currículo invejável nos meios criminais e tendo em conta a idade dos protagonistas. Eram indivíduos para quem a violência fazia parte do seu quotidiano. Como neste último caso, não hesitavam a disparar mesmo desnecessariamente, contra as próprias vítimas.

Sinto-me revoltado e mesmo insultado como cidadão, por vermos nas nossas instituições judiciais, tamanhas injustiças!

Como poderemos nós confiar numa justiça que, em vez de acusar e condenar os criminosos, acusa e muitas vezes condena as vítimas? É mesmo, o paradoxo dos paradoxos!

Com tudo isto, também culpo esses deputados que votam ou votaram leis, que dificultam a vida de quem produz, facilitando a vida da escória. Exercerão alguns desses deputados, o mesmo ofício? Ou então, terão uma cota parte dos lucros? Por vezes, é essa a impressão que tenho quando vejo nos canais de televisão, um deputado a justificar essa extrema violência com argumentos, que só nos induzem a acreditar que se encontram, do outro lado da barreira.

Esses indivíduos, facilitam o trabalho dos advogados da defesa, dos criminosos!

Ao contrário dessa gentalha política, eu sou de opinião de que nada justifica o roubo e a violência, nem mesmo a pobreza. Eu sou oriundo de uma família pobre e numerosa, tendo passado por imensas dificuldades, mas nunca usei desse pretexto para enveredar por esse caminho. Trabalhar com garra, foi sempre o meu lema.

Pode cansar e fazer suar, mas dá-me mais dignidade!

Infelizmente, muita gentinha só consegue viver do crime (deve ser menos cansativo e mais produtivo) e muitas vezes a Justiça, ao contrário daquilo que apregoa, compensa o crime quando manda para casa os criminosos, apanhados em flagrante delito.

Não quero, que o crime compense!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Escândalo e vergonha judicial!

Caso Madeleine (Maddie)

Escândalo e vergonha judicial!

Escandalosa e vergonhosamente, este drama mostra-nos as facetas de uns pais desnaturados. Com o pretexto de poderem ir jantar com uns amigos íntimos”, abandonaram três filhos num quarto de hotel, com as janelas semi-abertas e a porta da entrada do quarto, apenas fechada com o trinco.

Estes pais, são da classe média alta inglesa (imaginem se não fossem), são médicos e mesmo assim, não hesitaram a abandonar essas inocentes crianças, para poderem tranquilamente jantar? Com outros casais.

Abandonar os filhos sozinhos em casa, é crime passível de pena de prisão em Portugal. Eles seriam no mínimo, acusados do abandono de três filhos menores donde a mais crescidinha, estaria prestes a fazer quatro anos. Poderiam (segundo a Lei portuguesa), ser julgados e condenados, a pena de prisão e retirarem-lhes a tutela dos gémeos.

Os testemunhos do pai, (segundo a Imprensa), não coincidiam com os da mãe. Os testemunhos dos amigos, também não coincidiam com os de nenhum dos pais, nem entre eles. Existiam muitas discrepâncias (sempre segundo a Imprensa). Os testemunhos não eram unânimes. Contornos no mínimo, obscuros.

Foi um caso badalado, em toda a imprensa escrita, nacional e internacional, da mais rasca à mais credível, mas também pelos canais de Rádio e Televisão do mundo inteiro. Todos especulavam e avançavam, com hipóteses e suposições diversas. Umas credíveis, outras completamente disparatadas.

Fez-se uma enorme publicidade à volta deste caso dramático, do nunca

antes visto em Portugal. Ainda e sempre segundo a Imprensa, houve ingerência da parte da classe política inglesa, ficando no ar, uma eventual participação da nossa classe política. A confirmar-se, seria grave e considerado tráfico de influência e por consequência deveria ser severamente punido por Lei.

Isto aconteceu no nosso país e o processo deveria ser orientado e dirigido unicamente pelos nossos investigadores.

O nosso país, perdeu credibilidade aos olhos do mundo, com a forma como foi dirigida (desde o início), esta investigação.

Não só os deixaram em liberdade, como os autorizaram a entrar no país deles. Agora, que eles se sentem seguros, aproveitam para lançarem ameaças, a este fraco Estado português.

Na minha modesta opinião, eles nunca deveriam ter sido autorizados, a abandonarem Portugal.

Neste momento, diz-se em toda a Imprensa escrita e audiovisual, que essas pessoas não afastam a possibilidade, de processar o Estado português. Dentro em breve, esses vermes estarão a pedir uma indemnização, até porque com esse arquivamento, foram praticamente inocentados do crime, que realmente cometeram. Abandono dos filhos. O resto, fica por desvendar!

Existem pistas credíveis como; rastos de sangue no apartamento, na viatura que os pais alugaram e até na roupa de um dos pais. Pelos vistos, não foram suficientes, pois que eles neste momento, estão em completa liberdade. Quem serão esses pais, que nos dão a nítida impressão de serem protegidos. Amados? Detestados mas perigosos, ao ponto de serem temidos?

Dou asas à minha imaginação e cheguei à conclusão, de que tudo é possível.

Com a decisão de arquivarem o processo, o ministério público mostrou a sua incompetência (ou retiraram-lhe o poder?) na matéria. Como ficou provado, os pais são culpados por abandono. Como tal deveriam ser julgados e não estarem, a pensar processar o Estado português.

É lamentável que se fique com a impressão, que não se quer descobrir os criminosos. Prejuízo em milhões mas principalmente, perda de uma inocente vida humana! Sim, porque eu acredito que a criança morreu e que existam pessoas que o sabem. Só que não podem dizer, porque há qualquer coisa ou alguém que os apavora. Se o mar algarvio ou do sul de Espanha pudessem falar, hummm... É possível que nos contassem alguma coisa! Se o corpo da criança aparecer, eu sou de opinião que independentemente de se descobrir o, ou os assassinos e que mesmo que não seja nenhum dos pais, que seja ou não por acidente, os pais deveriam ser condenados na condição de homicidas por negligência.

Caso: TVI?
2009


Já todos ouvimos falar da tentativa que houve para silenciar a verdade!
O Estado, com a cumplicidade mais do que evidente do Governo, tentou apoderar-se daquele único canal de televisão, que se atreveu a denunciar em Portugal, aquilo que já todos sabem na Inglaterra. Todos ouviram George Smith dizer que o nosso 1º Ministro, é um corrupto. A SIC, que como toda a gente sabe, tem um presidente assumidamente socialista, até já tomou publicamente posição pelo governo, dizendo mal do jornal da Sexta-Feira na TVI.
Com esta posição, o presidente da SIC mostrou a falta de imparcialidade que emana da sua pessoa, dizendo-nos claramente com o seu incondicional apoio a José Sócrates, que o melhor seria o português continuar na ignorância dos podres da nossa classe política e neste caso, do nosso 1º Ministro José Sócrates. O responsável da SIC, mais uma vez mostrou a sua cor política, passando o seu profissionalismo para 2º plano. É lamentável encontrarmos disto num canal privado e que por isso mesmo deveria ser imparcial.
Ele (o Governo), ao ver falhar as suas manobras para arquivar o processo da Freeport, tentou de seguida, numa derradeira e muito desesperada tentativa, apoderar-se da única voz que fala. A TVI. A única voz que nos informa. Tentou apoderar-se de um canal de televisão, na intenção de o silenciar. Constitucionalmente falando, isto é mais um caso de censura. Isto mostra-nos aquilo de que este governo é capaz. Anti-democrático mas também ditatorial, quando alguém lhe descobre os podres.
Como este caso veio a público, o governo já não avançou com esse esquema, dando-nos algumas esfarrapadas desculpas para justificar a sua desistência. O que todos já demos conta é que, a partir dessa data, a TVI deixou de fazer alarde da sua frontalidade e franqueza, no processo da Freeport. De seguida, depois do presidente da TVI ter vindo a público declarar que ninguém impediria a TVI de dizer a verdade, o facto é que neste momento, José Eduardo Moniz já não se encontra à frente desse canal. Os comentários no que diz respeito ao processo Freeport foram postos em; banho Maria.
Porque será? Será do Guaraná?
Todos conhecem alguns dos podres provados, do nosso actual 1º Ministro e também da sua família.
Vou enumerar alguns, que vieram à luz do dia e que quase toda a gente sabe. Compra de apartamento de Luxo ou em zona chique de Lisboa; 2 terços do preço praticado. A Sra. sua mãe, também obteve uma redução de 50 mil euros, na compra do seu. Os terrenos do nome Sócrates e família, também são sobrevalorizados em quase duas vezes e meia nos preços praticados, aquando de expropriações para obras de interesse Público. As indemnizações por expropriações aos outros donos de terrenos, ao lado dos de nome Sócrates ou família e com as mesmas áreas, são cerca de duas vezes e meia mais pequenas.
Não admira portanto e eu acredito, que possam existir muito mais situações de promiscuidade e ilegalidade no seu passado, como agora no seu presente.
Mais do que nunca, torna-se necessário saber a verdade. Mais do que nunca, torna-se necessário afastar investigadores ou juízes, com evidentes sinais de cor política. Mais do que nunca, torna-se imperativa a existência de uma Justiça, digna desse nome.
Os políticos não devem estar acima da lei. Os partidos não devem, quando um dos seus elementos se encontra em dificuldades com a Justiça, ter o poder de manipulá-la, com o envio de Magistrados ou Juízes conhecidos pela sua cor partidária.
Queremos que as investigações sejam dirigidas, por gente honesta e idónea.
Gente com carácter, com princípios e valores, na Justiça, assim como na política. Que parem de berrar e gesticular. Falem menos e façam mais.
Este governo, pratica muito o plagiato. Quando algumas bancadas da AR, propõem medidas no intuito de fazer com que o caranguejo (País) ande para a frente, o governo começa por ignorá-las com prepotência e até desprezo mas passado algum tempo apresenta como suas, as mesmas medidas com alguns insignificantes ajustes. Com estas acções, o governo perde credibilidade. Largas dezenas de milhares de portugueses, assistem sentados no sofá em casa, a tudo o que é dito na televisão pelos diversos intervenientes na AR. É uma vergonha, vermos certas cenas na AR.
Eles (os espectadores) não são surdos nem cegos e merecem mais respeito.
É para isso que pagamos os nossos impostos.

M. A. R. Da Silva

Poeira para os olhos!!!

O que se passa com este processo? A Justiça, mais parece um Circo! Será para rir?

A triste cena que a nossa justiça faz neste momento, é mesmo deprimente. Agora, a sentença anunciada ontem, foi um engano hoje. E amanhã, o que será?

Por favor Srs. Magistrados do Ministério Público! Vamos parar imediatamente com esta comédia, e apresentar um trabalho digno e coerente. Isto mais parece uma das novelas da TVI, onde todos se metem a querer adivinhar, quem matou o António. Vós dais-me a impressão de vos teres perdido, no dédalo das vossas complexidades. Respirai fundo e mostrai que podeis fazer melhor. Nesse andar, não ides longe.

O vosso tempo, é dinheiro tirado do bolso dos contribuintes e esses mesmos contribuintes, exigem resultados na prática. Não vos envergonha, a frase mais falada no nosso país? Que a culpa, morre quase sempre solteira? Essa frase, é desprestigiante para a nossa Justiça, mas também para o nosso país.

Já sei. Aquela sentença, não passou de uma fórmula que vós encontrastes para que o Zé-povinho desvie a atenção, sobre os constantes erros dos nossos governantes.

Perdão, era só uma piada. Eu sei que não tem graça, mas o que tem ainda menos graça, é vós não teres encontrado os verdadeiros culpados. O nosso país, não está podre de rico para se permitir esbanjar largas dezenas de milhares de euros, em investigações durante 4 ou 5 anos, e que nos digam ao fim desse tempo todo, que não há culpados. Eu não quero uma ou várias cobaias. O que eu quero, é que a vossa investigação leve o culpado ou os culpados, à barra dos tribunais.

Os avisos feitos pelos utilizadores tanto pedonais como automobilistas, deveriam servir para levar os responsáveis pela manutenção da estrutura, a tomar providências. Se o não fizeram, foi por negligência. Essa negligência, provocou a derrocada do tabuleiro e ceifou muitas vidas.

Não devemos fechar os olhos e fazer como se nada tivesse acontecido. Morreram 59 pessoas ao atravessar uma ponte, em evidente estado de degradação e não há culpados? Quem vai acreditar nisto? Eu não posso nem quero acreditar, que a negligência não tem culpa nesse drama. E essa negligência tem responsáveis. E esses responsáveis (culpados) neste momento, estão-se a rir.

Isto não é um arquivamento do processo. É pura e simplesmente a prova da indiferença que a Justiça mostra, pelos familiares das vítimas.

Um abandono total para não dizer, desprezo pelos órfãos e por todos aqueles que perderam familiares. O abandono da Justiça, pela Justiça. E o Estado torna-se cúmplice e culpado dentro do respectivo ministério, pois também ele falhou na sua super-visão.

Conclusão: A queda da ponte de Entre-os-Rios, foi um crime por negligência da parte de todos aqueles, que têm como função a manutenção dessas estruturas, Estado incluído.

Assim o Estado, faz como Pilatos. Lava-se as mãos ficando limpo (isento), de toda a responsabilidade. O nosso Estado é um génio nestas artimanhas. É perito em ludibriar os contribuintes. Não nos deixemos enganar por este Estado. Não aceitemos que não hajam culpados. O que ele não quer, é ter que pagar.

Infelizmente, há muitos funcionários e mesmo engenheiros, que entram com cunhas e tráfico de influência ao serviço do Estado, ou simplesmente pela cor política, sem terem as competências nem as qualificações adequadas ao posto necessário. Depois dá em dramas e não encontram os culpados. É um evidente sinal de desprezo pelos contribuintes.

Abaixo com esses métodos.

Balança da “Justiça” que temos!!!

Dois pesos, duas medidas!

Uma para os pobres e inocentes, outra para os ricos e poderosos.

Uns são gramas, outros são toneladas.

Uns cms, outros klms.

= Apartheid!

Exmo. Sr 1º Ministro!

Venho por este meio aconselhá-lo a continuar a prometer coisas que não vai cumprir, até porque o Sr. 1º Ministro já viu e muito bem, que o povo português acredita ou quer acreditar, em tudo o que o Sr. 1º Ministro diz.

Estou a ver que o Sr. 1º Ministro, conhece bem o ditado que diz: pela boca morre o peixe, pois é o Sr. que, com palavras proferidas pela sua boca, consegue apanhar tantos incautos, na sua rede de mentiras. Não tem vergonha?

Que estou eu para aqui a dizer? Não deve conhecer a definição dessa palavra, pois continua com a mesma lenga-lenga.

O povo português é assim. Satisfaz-se com promessas. Gosta de sofrer.

Agora que a sua legislatura se aproxima do fim, lá começa o Sr. 1º Ministro com algumas medidas eleitoralistas, tentando pôr as culpas da incompetência do seu governo, perante esta crise global que, só recentemente atingiu o mundo. E aproveita para fazer promessas, sabendo que não vai cumprir.

Portugal não esperou por esta crise, que é muito recente. Temos o país em constante estado crítico, desde o 25 de Abril. Só os políticos é que não vêem.

Vá aproveitando enquanto pode esta crise como pretexto, porque no dia em que ela terminar, a sua incompetência virá de novo ao de cima. Quem nasce torto, nunca se endireita.

Sr. 1º Ministro! Incompetência e lábia, não lhe faltam. Os resultados é que não aparecem. Sabe como é. Lábia, não significa competência e mentiras ainda menos. Se vê que não tem as competências necessárias à governação do país, entregue a pasta a outro. Seria muito mais digno para si demitir-se, do que continuar a mostrar essas mesmas incompetências. Tamanha incompetência, só tem de igual; a sua própria arrogância.

As suas mentiras aliadas à sua incompetência, levaram o país à banca rota.

Se no início do seu mandato o país estava de tangas, neste momento, não só já não temos tangas, como à força de apertar o cinto, só temos pele e osso. E tudo isto, já antes desta crise.

O Sr.1º Ministro faz sempre comparações positivas do nosso país, para com o resto da Europa, mas encontramo-nos cada vez mais firmemente, instalados na cauda.

Só de pensar que poderá continuar mais quatro anos, sinto calafrios.

As suas promessas no que diz respeito ao emprego, foram largamente cumpridas e até ultrapassadas, «no sentido inverso». O desemprego atinge neste momento cerca de meio milhão de pessoas, sem contar mais de uma centena de milhares de pessoas que emigraram para o mundo inteiro, durante o seu mandato.

Eu tenho 61 anos e nunca vi tanto português, a fugir para o estrangeiro. Digo fugir, pois este é o termo mais adequado. Fugir, para tentar evitar que a sua casa seja leiloada. Muitos até fogem, porque não ganham o suficiente para subvencionarem o sustento às suas famílias, que passam fome.

Cá em Portugal, há muito desempregado que já não consta na lista de desemprego, pois a sua táctica de fazer seguir um curso de formação profissional, a largas dezenas de milhares desses mesmos desempregados, levou o Estado a retirar-lhes esse estatuto. Mais uma mentira. Camuflagem do desemprego, mas também da incompetência deste governo.

Noutros países, isso seria considerado ilegal.

Teve a faca e o queijo nas suas mãos, para governar o país com a maioria absoluta, mas não teve capacidade para disso tirar proveito. Agora, ainda pede outra maioria absoluta, como se estivesse satisfeito com a falta de resultados obtidos.

É preciso ter uma grande lata.

As promessas que nos fez aquando das eleições Sr.1º Ministro, não passaram de uma fraude. Perdão; mentira. No emprego, na saúde e na educação, na segurança no ambiente (onde se praticou recentemente o abate de 1.400 sobreiros) o Sr. 1º Ministro, fez História. Nunca os seus antecessores lhe chegaram aos calcanhares “no mau sentido”. As gerações futuras dar-lhe-ão o cognome de anedota, pois todo o seu mandato se resumiu (na minha modesta opinião, a uma história mal contada No interesse do seu país, do seu povo e do seu partido; vá-se embora. Se ama o seu país e o seu povo, não queira a nossa desgraça e faça um gesto de solidariedade para connosco. Demita-se e mude de ramo. Não terá grandes dificuldades em encontrar outro emprego, “até porque tem muitos conhecimentos.”

Se assim o fizer, prometo que serei magnânimo consigo. Será perdoado pelos seus erros, pelo menos da minha parte.

Aliás, a sua demissão seria o meu melhor presente de Natal.

Seja este ano, o meu Pai Natal! Prometo que nunca o esquecerei. Obrigado Sr. 1º Ministro e boa sorte no seu novo emprego.

1º Ministro

Sócrates

Dizedor de mentiras

Dizei-me lá, Srs. deputados!

Dizei-me lá, Srs. deputados!

As várias reformas chorudas, dos nossos políticos e gestores de instituições públicas.

Alguma vez, a nossa AR parou para reflectir um pouco que seja, nesse enorme problema que são as multi-reformas, de muitos dos nossos políticos e gestores públicos?

Digam-me senhores deputados porque eu não sei, pois não tenho acesso a esta matéria, quantas chorudas reformas, recebem Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio e o actual Presidente da República?

Digam-me porque também não tenho acesso, quanto recebe o incompetente presidente do banco de Portugal e se ele já não está a receber, uma ou várias reformas ou aposentações?

Já agora, aproveito a boleia para perguntar. Quanto recebem entre salários mordomias e quem sabe, pensões e aposentações, os presidentes da GALP, da RTP, da EDP, da TAP e de outras instituições públicas?

Gostaria de receber todas as respostas, sobre este assunto que me interessa.

Não levem a mal por eu fazer tantas perguntas, mas as respostas são-me indispensáveis para que eu possa desenvolver um comentário, sobre estas coisinhas pouco importantes e apresentá-las na minha apresentação ao Júri, no processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências para o 12º Ano.

Como devem compreender, a vossa ajuda ser-me-ia não somente muito útil, como também seria a fonte mais “credível” para este tema, que vou tentar desenvolver o melhor que possa e saiba.

Não poderia desenvolver um tema destes, sem ter fontes credíveis, dignas e de boa fé.

Por favor, respondam.

P: S: Considerando este assunto, da mais relevante importância para o País e o seu povo, seria com enorme prazer que me apresentaria na AR com este tema por mim desenvolvido e quem sabe com propostas sérias e decentes, no intuito de acabarmos com aquilo a que ousarei classificar como, atentado à nossa saúde económica.

Penso propor medidas suficientemente enérgicas mas também credíveis, no intuito de erradicarmos esse cancro, pela raiz.

Estarão de acordo comigo se vos disser que considero um crime, receber várias e chorudas reformas ou pensões e continuar a receber mais um chorudo salário, seja como gestor numa qualquer instituição pública ou empresa privada? Alguns desses senhores, rondam as 8 décadas de vida e deveriam encontrar-se sentados em frente a uma lareira, tentando aquecer os pés.

Em vez disso, estão a roubar o lugar aos milhares de licenciados que continuam desempregados, na espera de uma oportunidade de emprego que lhes permita mostrarem, aquilo que valem. Oportunidade que lhes é recusada. Em vez de darem uma oportunidade à juventude, continuam a empregar esses idosos, como se de necessitados ou carenciados se tratasse.

Acham isso bem?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Portugal, um barco à deriva!

Portugal, um barco à deriva!

Quando regressei de vez ao navio Portugal, já durante a segunda legislatura de António Guterres, encontrei-o em muito mau estado no centro de uma tempestade política. António Guterres era o comandante do navio Portugal e Jorge Sampaio, era o Presidente da República.

A situação piorava de dia para dia e as medidas tomadas pelo comandante, só acentuavam as dificuldades que o país enfrentava. A força do vento redobrava, erguendo vagas de protesto, cada vez mais altas.

Cercado por estas ondas enormes, que vinham da direita, que vinham da esquerda, do centro e até do seu próprio partido, o comandante sentiu o navio estremecer, com a violência dessas mesmas vagas e quase como um náufrago que perdeu pé, entrou em pânico. Tinha perdido a lucidez necessária (se é que alguma vez a teve), para conseguir enfrentar a grave situação em que tinha metido o país. Tinha perdido toda e qualquer capacidade de resposta. O medo, tolhia-lhe o raciocínio.

Foi então que ele compreendeu (já tarde), que tinha atingido o ponto de não retorno. Como não conseguia encontrar soluções para sair do imbróglio onde meteu o país, resolveu pura e simplesmente fugir aos problemas, demitindo-se e deixando Portugal entregue ao caos. Saltou borda fora desse navio, abandonando à sua sorte, o resto da tripulação.

Comportou-se como um mau comandante, fugindo às regras e sendo o primeiro a abandonar a embarcação, tal era o medo que sentia frente à tempestade no centro da qual se tinha metido. Fugiu cobardemente às consequências da sua inaptidão e incompetência, abandonando o barco sorrateiramente e sem aviso prévio, ao resto da tripulação e dos portugueses. Foi a reacção de um homem, com um pequeno h.

A notícia, caiu como uma bomba.

Foi uma atitude inqualificável, que nos mostrou a mediocridade da sua pessoa. Uma cena no mínimo indigna, do responsável de um governo.

Depois de se ter lançado à água, numa desesperada tentativa para tentar atingir a costa, tendo sido dado como perdido (para a política), eis que é repescado pela empresa ONU Global, empresa essa que recupera muitos falhados, simplesmente para os ocupar, mediante um ordenado chorudo. Essa empresa ONU, é financiada a fundos perdidos, principalmente pelas nações mais ricas e evoluídas. Tem como responsabilidade acudir os mais necessitados, mas por vezes, acontecem casos destes. Acodem aqueles que já estão bem de vida, mas que não servem para grande coisa. Puro desperdício.

Dada a crítica situação em que ele deixou o país e não havendo outra solução, procedeu-se a eleições antecipadas que pôs no governo uma coligação de direita, PSD e CDS-PP. Como resultado dessas eleições, foi Durão Barroso o comandante eleito para dirigir o navio (perdão, o país). Tendo encontrado o país numa lástima, lá tentou o melhor que podia e sabia (penso eu), governar o barco, já com uma nova tripulação.

Com este novo governo, lá se tentou recuperar se é que isso era possível, do desastre provocado pela governação Guterres. De facto houve, principalmente no início alguma estabilidade, mas os resultados obtidos não eram lá grande coisa. Eram maus. A situação continuou a piorar e de novo voltaram os conflitos, na AR. Passado algum tempo e não tendo conseguido os resultados esperados, no sentido de melhorar a situação do país e do seu povo, o novo comandante do navio Portugal, viu no horizonte uma oportunidade de fugir à situação que nos dava a impressão, de também estar a escapar ao seu controlo.

Essa oportunidade, era uma forte probabilidade de ser eleito durante 5 anos à presidência da União Europeia, com a expectativa de ganhar praticamente 5 vezes, o salário que então auferia, como homem do leme no nosso barco, Portugal. O ser humano é mesmo assim e todos aqueles que na altura o criticaram, muitos deles só o criticaram, por pura inveja. Tenho a certeza, que os que mais criticaram esse abandono do país, seriam os primeiros a agir da mesma maneira.

Ele lá tentou a sua sorte, tendo efectivamente conseguido o posto tão desejado. Lá se foi o interesse do país, em troca de outros valores que falavam mais alto. Não falo para o criticar, pois ainda hoje temos mulheres e homens na política, que lutam por um lugar em Bruxelas.

Algumas e alguns actualmente, até lutam por 2 gamelas. Uma em Bruxelas e outra, nas nossas Câmaras Municipais. Isso, é que é mau. Deveriam proibir situações análogas. Ninguém pode deixar um pé no navio Portugal e ir com o outro, para o cruzeiro Europa. Ou embarcam num navio, ou num cruzeiro.

O ser humano hoje em dia, não se agarra a ideais e creiam que não falo por mim pois que, pelo regresso ao meu país abandonei outro, onde vivia com mais desafogo, orgulho e sobretudo dignidade. Não me faltava trabalho nem um bom salário mensal. Tudo aquilo que aqui não tenho.

Durão Barroso ao partir, deixou um substituto o qual foi aceite pelo Presidente da República, Jorge Sampaio. Ninguém me tira da cabeça, que essa decisão foi uma aceitação intencional, pois acredito que o Presidente da República ele próprio, esperava que com essa aceitação, iria criar um clima irrespirável para o governo de Santana Lopes. O que aliás, sucedeu. Era por demais previsível.

Não era necessário usar óculos ou lentes de contacto para se ver no horizonte bem próximo de nós, as tais nuvens que ao colidirem, provocariam uma enorme tempestade. Ele aceitou esse substituto, sabendo que mais de dois terços senão três quartos dos deputados da AR, estavam contra. Como qualquer bom meteorologista que se preza, mestre Sampaio bem viu pois que foi ele próprio que as provocou, com a aceitação do substituto, essas nuvens que fariam eclodir uma grande tempestade na AR e que levariam ao desmoronamento do então governo. Se ler estas palavras Sr. ex Presidente, não se arme em ofendido, nem em inocente, pois que a mim não me engana. Não sou cego nem idiota.

Nunca acreditei que Jorge Sampaio tenha agido com boa fé, pois que a ala esquerda da Assembleia da República, PS, PCP e BE, queriam todos que se procedessem a novas eleições.

Até no próprio PSD, houve polémicas por Durão Barroso ter escolhido Santana Lopes como substituto. O clima era de cortar à faca, o ar que se respirava. Por tudo isso, penso honestamente que foi um golpe de mestre, da parte do mestre Sampaio. Baixo mas, magistralmente conduzido.

O Próprio comentador Marcelo Rebelo de Sousa, não se inibiu de proclamar em alta voz na TVI, que Santana Lopes era um incompetente. Sem nunca o ter visto governar, o seu colega de partido estrangulou-o. Há pessoas que navegam com a cabeça erguida como se, se encontrassem acima de todos. Julgam-se imperiais e inatingíveis, mesmo se o trabalho feito num anterior governo, não lhe deu razões para rejubilar. São como quaisquer outros. Têm os seus limites. Têm as suas vitórias e os seus fracassos. Ao vê-lo e ouvi-lo comentar, até nos dá a impressão de que durante o tempo que fez parte de um governo, foi um génio. Ficou muito longe disso. É muito convencido da sua pessoa.

Com estas ideias pré concebidas, claro está que Santana Lopes iria ser selvaticamente atacado. O país tornou-se ingovernável e quanto a mim era a isso mesmo, que o Presidente da República Jorge Sampaio, queria chegar.

À ingovernabilidade do país mas, pior do que isso, à possibilidade de o PS (pois que o povo português, já tinha esquecido o abismo onde Guterres o tinha deixado, apenas 3 anos antes), atingir a maioria absoluta. Desta forma, Jorge Sampaio conseguiu as tão desejadas eleições antecipadas. Sem nunca as ter exigido, nem sequer citado. Fino, como um rato.

Com tudo isso, nunca deu para termos uma devida noção das competências ou da falta delas, desse 1º Ministro Santana Lopes. O seu governo viveu esses seis meses, num constante golpe de Estado. O mais longo golpe de Estado, de que há memória em Portugal.

Os poucos meses que Santana Lopes, passou à frente de um governo contestado mesmo por conceituados colegas do seu partido, foram meses de quase guerrilha na AR e que praticamente não o deixavam governar.

Pela forma como toda a esquerda reagiu ao seu governo, dava para ver que o interesse do país (para essas pessoas), tinha mesmo passado para segundo lugar. Primordial para eles, era mesmo o abate político do então 1º Ministro.

Com toda essa algazarra, passado pouco tempo lá estávamos de novo em eleições, com todas as sondagens a darem Sócrates candidato e líder do PS, como super-favorito. Sócrates, ao ver que as sondagens o davam vencedor, com uma vantagem muito grande sobre os seus rivais mais directos, começou a sonhar mais alto e pediu ao povo português em nome da estabilidade, uma maioria absoluta,

Sócrates, quase implorava o povo para que lhe desse essa tão importante maioria absoluta e a prova de que os eleitores já tinham esquecido, o ainda recente caos, em que o governo socialista do comandante Guterres tinha mergulhado o país, deram-lhe essa ambiciosa vitória. Maioria absoluta.

Como todos sabemos, o povo português tem muitas vezes, a memória curta.

Mesmo não tendo votado nele (Sócrates) eu na minha credulidade, acreditava que só uma maioria absoluta poderia dar a estabilidade de que um governo precisa para pôr em prática, as promessas feitas aquando das eleições.

Durante as eleições, se eu tinha a mínima dúvida as promessas feitas por Sócrates, deixaram-me esclarecido. Eram promessas praticamente inconscientes, proferidas pela boca desse candidato. Ele não só prometia no sector do trabalho, desfazer-se de 150 mil funcionários públicos, como também garantia a criação de 150 mil novos empregos.

150 mil + 150 mil = 300 mil novos empregos. Como o Zé-povinho não faz contas, acreditou nas suas divagações e então o Sócrates, uma vez eleito fez o contrário. Não só, não se desfez dos 150 mil funcionários públicos, como ainda criou mais de 200 mil novos desempregados. Não tenham dúvidas. Só naqueles que fugiram para o estrangeiro durante os três primeiros anos do seu mandato, o José Sócrates criou cerca de, 120 mil desempregos e mais de 80 mil no território nacional.

Actualmente, as estatísticas não batem certo com a realidade, pois sem contar essas pessoas que se espalharam pela Europa, principalmente pela vizinha Espanha e até pelo mundo, nós já ultrapassamos e de longe, o fatídico número de, 500 mil desempregados. Rondaremos os 520 mil desempregados mais cerca de 130 mil para o estrangeiro. Tudo somado perfaz uma quantia de 650 mil desempregados.

Também tinha prometido baixar os impostos, melhorar a segurança, a saúde, a educação e muito mais. Nisto aqui referido, ele aumentou os impostos, piorou a segurança, a saúde com o fecho de inúmeros hospitais, maternidades e centros de saúde, a educação e até a democracia, pois que ultimamente quis apoderar-se da TVI, por intermédio do Estado, na desesperada tentativa de calar uma voz incómoda, em assuntos nos quais o seu nome era e é citado.

Enviou as suas mais importantes promessas, para o contentor do ecoponto mais próximo, metendo-as no lixo para a reciclagem.

Eu nunca pensei, que Portugal pudesse algum dia ter algum 1º Ministro, que chegasse no mau sentido aos calcanhares de Guterres, mas, com a vinda de Sócrates, já não sei o que pensar. É que Guterres, ficou-se por baixo dos joelhos do Sócrates. Não sei até onde o país irá, mas neste andar, é que não vamos bem.

O país está travado nas suas ambições, pois os funcionários públicos (professores), não querem de maneira alguma, ser avaliados, dando-nos a impressão de terem receio de não merecerem os ordenados, que o Estado lhes paga. Toda a gente é avaliada no seu trabalho mas, o sindicato FEN PROF recusa, na pessoa do seu líder comunista, sofrer uma avaliação.

Eu não sei em que consiste essa avaliação, o que sei, é que toda a gente deve ser avaliada pelo seu trabalho, desempenho, competência, pontualidade, assiduidade, vontade de ajudar e alguma autoridade para se impor, quando a situação assim o exigir. Se alguns professores, não tiverem o conjunto dessas qualidades na sua bagagem pessoal, no meu humilde entender, devem mudar de ramo. Nunca serão bons professores.

Esses são, os princípios de base de qualquer pessoa no seu trabalho, inclusive dos professores e só tem medo dessas avaliações, quem realmente não vale nada. Gostaria de conhecer o conteúdo, das avaliações propostas pelo Estado para poder dar a minha opinião sobre o assunto. Até lá, eu falo por aquilo que ouço da boca do líder sindical da FEN PROF. Recuso total de avaliação e de negociação.

Pessoalmente, conheço uma Professora que há já alguns anos, passa mais tempo de baixa, do que a dar aulas. No entanto, há quem diga que ela ganha dinheiro, a dar explicações. Essa senhora quanto a mim, deve deixar imediatamente o Ensino Nacional onde praticamente já não dá aulas e estabelecer-se por conta própria abrindo um gabinete, onde possa dar aos alunos que dela precisem, todas as explicações de que necessitem. Recebe do Estado e ao dar explicações, é muito capaz de ganhar dinheiro ilicitamente. Pelo momento, ela está simplesmente a roubar o Estado, quer dizer, o contribuinte.

Agora Sócrates, após ter falhado completamente este mandato, que já ultrapassou largamente os 4 anos, continua a pedir, não uma maioria absoluta mas, uma maioria relativa, que o levará a uma coligação com partidos anti-democráticos, como o PCP ou o BE.

Não sou bruxo, nem adivinho. Não sei quem vai ganhar estas eleições. O que sei, é que neste momento não vejo pela frente, senão furacões e tempestades políticas. Quem quer que ganhe, esquerda ou direita, a AR entrará em conflito. Oposição contra governo. Os nossos políticos têm provado ao longo destes anos todos de democracia, que não têm estirpe para governarem um país. No entender deles, governar é mandar. No meu entender, governar é servir e servir bem e com equidade.

Eles têm como objectivo principal a carteira recheada, sem olharem a meios. Legais ou ilegais. Tanto faz, pois reina a impunidade. Tenho a impressão de que, se muitas das pessoas chamadas de barões na nossa classe política fossem uma esponja, ao espremê-la em vez de água só sairia, corrupção.

BPP, BPN, BCP, Freeport, Apartamentos comprados a dois terços do preço, expropriações de terrenos muito mais caras para uns, do que para outros, etc…etc…, são mais do que muitos, os maus exemplos dados pela nossa gentalha política. Sem contar favorecimentos a empresas, onde os dirigentes têm a mesma cor política.

Honestamente falando, não encontro ninguém na nossa classe política, com o perfil adequado para nos levar pelo caminho do progresso. Falta-lhes garra, genica, integridade, competências, humildade e vontade de realmente servir o país, em vez de se servirem dele para fins pessoais.

Salazar o ditador, Salazar o fascista, morreu pobre, depois de uma vida de (mais de 4 décadas), passada ao serviço deste barco. Hoje, qualquer deputado ou Presidente de Câmara de uma cidade média, com duplo mandato (8 anos) tem mais património, do que Salazar. Até existem vereadores, que em menos de uma quarta parte do tempo que Salazar trabalhou, estão muito mais ricos do que ele, pois reina não somente a promiscuidade, mas também a impunidade.

Os políticos actuais têm o país na carteira, não no coração.

No que respeita ao Zé-povinho, todos reclamam aos berros por uma substancial melhoria, da nossa qualidade de vida. Vemos famílias com 4, 5, e até 6 televisões, com máquinas de secar roupa, de lavar louça, 2 ou 3 computadores com NET em banda larga, telemóveis sofisticados com NET, roupas e calçado de marca e muito mais.

Tudo isto em famílias, com parcos recursos financeiros e que se queixam das dificuldades, que elas no seu próprio desgoverno caseiro provocam, dificuldades essas que não dizem respeito ao conforto pessoal, mas ao pagamento de todo esse exagero.

Estes, não têm razões para se queixarem.

Por outro lado, vemos idosos a viverem com baixíssimas reformas (menos de 200 euros), a passarem fome, a serem privados do direito à saúde, porque não têm dinheiro para pagar os medicamentos e a viverem numa extrema miséria. Realmente necessitados, mas que vivem cercados pela indiferença geral.

Esses sim, têm razões para se queixarem.

Enquanto isso, temos muitos políticos e até gestores públicos, com várias e chorudas reformas e aposentações, continuando activos e a ganharem balúrdios, que acumulados com outros rendimentos, fazem uma fortuna todos os meses.

Isto sim, é uma injustiça

A nossa classe política, entrou em guerra pelo poleiro. Muitos dizem-se idóneos e competentes, mesmo se já deram largas provas do contrário. O melhor que o Zé povo poderia fazer pelo seu país, seria um voto em branco generalizado. Só assim eles perderiam a arrogância, que lhes é tão própria.

Com a arrogância dos nossos actuais políticos, com a mentalidade do Zé povo, que confunde trabalho com emprego ou escravidão, liberdade com libertinagem ou abandalhamento, esperteza com inteligência, tolerância com aceitação, caridade com desprezo, conforto com esbanjamento, não auguro num futuro próximo para o nosso país, nada de bom.

Temos que forçar os nossos políticos a melhor servirem o nosso País, mas temos também, que mudar a mentalidade das pessoas, educando-as no sentido de compreenderem que, o mundo não é um mar de rosas e que assim como temos direitos, também temos deveres e obrigações. Por exemplo: se temos um emprego, temos a obrigação de trabalhar. Se temos um filho, temos a obrigação de o educar. Se ganharmos dinheiro, temos a obrigação de pagar impostos. Se fizermos compras, temos que as pagar. Nada nos cai do Céu. Temos também infelizmente, que nos adaptar a gerir as nossas despesas com uma certa contenção e em harmonia, com o dinheiro que entra em casa. Não podemos gastar mais, do que aquilo que ganhamos.

Antes de nos metermos em créditos, devemos ter em mente que o crédito concedido trará novas despesas que, forçosamente teremos de pagar.

Temos também o dever de merecermos o que ganhamos, assim como os patrões, não só têm a obrigação de nos pagar um salário, como o dever moral de recompensarem, os mais produtivos. Essa seria a melhor maneira, de incentivar os trabalhadores a melhorar o seu rendimento, como a qualidade da sua produção. Ganhariam as empresas, mas também os operários. Não se deve pagar a um trabalhador, o mesmo que se paga a um parasita. Aquele que mais e melhor trabalha, deve ver repercutido no seu salário, o seu valor. Se os empresários recompensarem os seus melhores funcionários, tenho a certeza de que o país progredirá.

Neste momento é internacionalmente reconhecido, que Portugal é um país com défice de produção como também de qualidade. Também ganham pouco.

Uma empresa produtiva e com qualidade, tem mais probabilidade de crescer face à concorrência nacional e sobretudo, à concorrência estrangeira.

Mudem-se os hábitos, mudem-se as mentalidades.

Cegueira judicial!!!

Vergonhas do Estado e da justiça portuguesa!

Cegueira judicial!!!

Os responsáveis pelo processo judicial de Entre-os-Rios, já encontraram os culpados.

Quem são?

Nem mais nem menos, do que aqueles que encontraram a morte ao passarem numa ponte, propriedade do Estado português. Pois é. O Estado manda construir pontes com o dinheiro dos contribuintes, mas esses mesmos não são obrigados a nela transitar. Se o fizerem, correm o risco de terem que pagar os danos causados pela negligência desse mesmo Estado. E como eles já não se encontram entre os vivos, que fez ou decidiu a “competente”, Justiça portuguesa?

Pura e simplesmente, condenou os familiares (talvez por não terem morrido com as vítimas).

Como todos nós já nos apercebemos, em Portugal é muito mais fácil condenar os inocentes e os pobres, do que os responsáveis, ricos e poderosos. Mas daí a chegar a este ponto, é impensável. Nós não nos podemos sujeitar a palhaçadas em casos tão sérios, como este processo da ponte de Entre-os-Rios.

Isto não passa de uma fantochada. Sendo o Estado português o proprietário da ponte e não havendo ou não querendo encontrar culpados, o único culpado é o Estado. E por isso, deve ser condenado exemplarmente, para que tenhamos a certeza de que o crime não ficará impune, perante a Lei.

Culpado de homicídio, por negligência!

A Justiça cometeu neste processo, o estúpido erro da cegueira. A Justiça da cobaia. Tamanho erro, não dá para acreditar que possa vir de uma Justiça digna desse nome e ainda menos, que esta decisão tenha vindo da parte de pessoas, supostamente formados em Direito.

Também supostamente, um Juiz que se preze deve ser dono de uma imparcialidade total, aliada a uma inteligência fora de série, para precisamente não cometer erros tão crassos. Se uma ponte é pertença do Estado e a Justiça desse mesmo Estado, não encontra ou não quer encontrar culpados na degradação dessa estrutura, torna-se por demais evidente que o único culpado, é esse mesmo Estado.

Perante esta vergonha judicial, é claro que mais uma vez ficamos com a nítida impressão, de que não se quis encontrar os verdadeiros culpados, preferindo optar por imolar cobaias, nos familiares das vítimas. Assim, a Justiça poderia fazer-se pagar pelo trabalho que não fez e que era, encontrar aqueles que têm responsabilidades e que negligenciaram o seu trabalho.

Isto é uma autêntica ameaça aos contribuintes, que no futuro queiram processar o Estado português, pelos seus erros e a sua falta de empenho. Teremos que pagar os processos onde a lenta Justiça que temos, se recuse a culpar os responsáveis. Neste caso, o Estado.

Infelizmente, tenho a impressão de que o povo português já se habituou e até se conformou, com estas cenas menos dignas. Já tivemos o caso da pedofilia na Casa Pia, o caso da Maddie, temos actualmente a sensação de que querem abafar ou mesmo arquivar o caso Freeport, e agora com este caso caiu-nos a última gota, que fez transbordar o vaso da Decência. Ou será, Indecência?

A conclusão a que chegou esta nossa Justiça, além de ridícula é também “pelo seu impacto”, monstruosa, escandalosa, vergonhosa, indecente e inqualificável.

Esta decisão judicial de culpar os inocentes, é para nós contribuintes, a prova se necessário fosse, da incompetência do grupo de trabalho durante as investigações. Também deu aos verdadeiros responsáveis pela tragédia, o sentimento de impunidade perante a Lei, pelas suas negligências na manutenção da ponte. Poderão continuar impunemente a negligenciar o trabalho e fruto dessa negligência (ou quem sabe, incompetência) provocar outras tragédias, pois que se encontram protegidos pelas leis que são o retrato, da incompetência dos legisladores na A.R.-!

Faço um apelo ao povo português para que por uma vez, se reúna por todo o país em gigantescas manifestações contra esta decisão judicial, do processo da ponte de Entre-os-Rios.

Não é um apelo a responsáveis sindicais ou políticos, porque essa gente só sabe é aproveitar para fazer disto indignamente; recuperação política.

Não gostaria de ver nessas eventuais manifestações, bandeirolas de sindicatos ou partidos, nem tão pouco cabecilhas de partidos políticos, nas frentes desses combates, pois que muitos deles são responsáveis pelo que está a acontecer na nossa Justiça. Não poderemos aceitar que, pessoas que têm responsabilidades nestas injustiças venham lavar a cara, participando e protagonizando numa manifestação que eles próprios provocaram.

Sejam decentes com a vossa ausência.