terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Debate político entre Sócrates e Jerónimo de Sousa

José Sócrates e Jerónimo de Sousa

Debate político entre:

Neste debate de Sábado dia 5 de Setembro, o Mosteiro dos Jerónimos limitou-se a imitar um disco riscado, que de tanto usado, está todo estragado. Dali não saem ideias novas, pois que, continua com a mesma lenga-lenga de sempre. Limita-se a criticar as políticas de direita praticadas pelo PS, sem propor nada de alternativo.

Anda sempre à volta das medidas sociais, sem se dar ao trabalho de saber com que dinheiro irá aplicá-las. Sim, porque são necessários muitos meios financeiros para que possamos aplicar, essas mesmas medidas. Ao ouvi-los falar (a ele, mas também, ao Chico Parte Loiça), fica-se com a impressão de que eles pensam ter, a exclusividade do pensamento, sobre as necessidades sociais e de que ninguém mais pensa nisso.

Só a utopia, pode provocar tal cegueira.

Hoje em dia, qualquer partido da direita, do centro ou da esquerda, se vê na obrigação de pensar e muito, nessas medidas, mas também na maneira de encontrar meios suficientes para uma eventual aplicação no terreno, dessas ideias.

De resto, o 1º Ministro Sócrates, aproveitou a escassez de ideias da parte do outro protagonista, para expor as medidas já tomadas nesse domínio, dando a impressão de estar a fazer um monólogo, tão evidente era a falta de argumentos da parte do adversário político. Houve mesmo momentos em que (talvez contra vontade), concordou e desse razão ao seu interlocutor.

Na verdade, o 1º Ministro não teve nenhuma dificuldade, com um adversário de tão baixo nível. Sem argumentos, sem ideias nem alternativas, o secretário do PC metia dó. Até eu me senti mal e desiludido com tanta falta de reacção, da parte de um líder político. Com adversários desta envergadura, até eu me sentiria à vontade.

Fora dos debates é tão mordaz, mas na altura da verdade, não só lhe faltam as palavras, como se comporta como um pequeno cachorrinho em peluche. Fica calado ou então o que diz provoca enfado.

Na minha modesta opinião, este personagem não tem a estirpe necessária para ser um bom líder político.

Neste momento, só penso em ver ou antes, escutar, o próximo debate político à esquerda que como se sabe, será entre o 1º Ministro Sócrates e o Chico Parte Loiça para me fazer uma ideia da nossa classe política esquerdista e quem sabe, dar a minha opinião sempre imparcial pois que sou apolítico, sobre a qualidade desses debates. Não é que eu seja um especialista em política mas, como estamos em democracia, tenho o direito de me exprimir e não abdico desse direito.

Para voltar e para acabar com o debate, valeu Judite de Sousa para realçar o mesmo, com a “inocente” pergunta, feita ao líder do PC e a alusão sobre os eventuais papistas em demasia, da parte dos espanhóis. Ele ficou embasbacado, sem atar nem desatar. Não conseguia talvez por precaução, dar a sua opinião. Já Sócrates, sentiu-se de tal maneira picado pela impertinência dessa inocente pergunta, que reagiu quase violentamente e em jeito de intimidação para com a mediadora.

Essa súbita e inesperada reacção da parte de Sócrates, é a prova se necessário fosse, do incómodo que esse assunto com contornos obscuros, causa no nosso 1º Ministro. Não me admiraria que houvesse nesse caso, algum pecado inconfessável. Não quero fazer juízos de valores, mas a verdade é que, quem não deve, também não deve temer e este Sr. dá-me a impressão, de realmente temer qualquer coisa. Infelizmente, eu já me habituei a que os eventuais “pecados” da nossa classe política, fiquem impunes.

Como se está a tornar um hábito em Portugal, cada vez que um político é suspeito, o partido da mesma cor, consegue infiltrar um ou dois dos seus esbirros no processo judicial, com o intuito de arquivar esse mesmo processo.

Não seria a primeira vez, que isso é feito no nosso País. Temos como prova, o processo de pedofilia na Casa Pia, que levou a nossa Justiça a prender os presumíveis pedófilos. Todos sabem como foi que essa novela acabou.

Enviaram para lá dois Juízes desembargadores, que por acaso eram socialistas e que arquivaram esse processo, libertando Paulo Pedroso esse que até então, era irrefutavelmente suspeito.

A sua saída da prisão, foi mediatizada e ovacionada pelos colegas de partido que, respiraram de alívio e assim se sentiram “limpos” de toda a suspeita, parecendo esquecer que os libertadores desse suposto pedófilo, eram socialistas.

Não satisfeitos com isso, invadiram ilicitamente (penso eu) a AR e muitos deles fizeram com os dedos, o sinal da vitória sobre (adivinhem quem?) A Justiça.

Se bem se recordam, esses mesmos desembargadores que libertaram o colega de partido, depois de soltarem o preso, montaram uma comédia. Soltaram todos os arguidos nesse processo para com isso, calarem as más-línguas. Atiraram-nos simplesmente, com poeira para os olhos. Quanto às vítimas, que se lixem!

Com uma Justiça assim, nunca os poderosos serão condenados.

E com isto, cala-te boca!

Quanto ao debate e a continuar assim, não se aprende nada.

Sócrates repete-se e continua a fazer promessas, como o fez durante as anteriores eleições. Veremos se as cumpre, ou se as vai enviar para o contentor do ecoponto mais próximo, como o fez neste último mandato.

Desejo-nos, boa sorte

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