quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ao voto!

Ao voto!


Vamos lá ó cidadão

A abstenção combater

Vamos para esta eleição

Um candidato escolher

Vamos todos lá votar

Diminuindo as abstenções

Votando para contrariar

As esperanças dos aldrabões

Faz como eu faço amigo

Mas fá-lo com muito amor

Vota por quem eu te digo

Vota no voto incolor

São todos uns aldrabões

Pedem, parecem pedintes

Nem em período de eleições

Se apresentam com requintes

Insultam-se grosseiramente

Não têm tento na língua

Para quê votar nesta gente?

Vamos deixá-los à míngua

Sabias que assim eram

Essa banda de intrujões?

Só gritam e vociferam

Em momentos de eleições

Com isto quero dizer

São muitos os deputados

Com muito pouco saber

Mas muito bons ordenados

Na AR, quando lá estão

A boca, estão sempre a abrir

Nunca dizem sim nem não

Só vão lá para dormir

A AR é uma empresa

Que deveria abrir falência

Ou a economia fica tesa

Com tanta incompetência

Não votes nas utopias

Que alguns te vão prometer

Mordomias, regalias

Não te deixes convencer

Sabes que vais encontrar

Entre todas uma lista

Que pensa erradicar

O que não é extremista

É cabrito é cordeiro

Por fora, por dentro não

Tem o pêlo de carneiro

Tem a cabeça de cão

Defende o criminoso

Põe a polícia na palha

Parece que lhe dá gozo

Defender a escumalha

Tem cuidado, tem cautela

Desconfia dos aldrabões

Ele quer, é a gamela

Em tempos de eleições

Essa gamela é bem boa

Por isso a querem comprar

Fazem-te promessas à toa

E tu deixas-te enganar

Nunca ouvis-te dizer?

Com doze anos de treta

Param e vão receber

A reforma completa


Aproveito e digo agora

E sem nenhuma maldade

Deveriam mandar embora

Pelo menos a metade

As eleições acabaram

E no poleiro instalados

Não mais de nós se lembraram

Somos uns pobres coitados

Aquilo que é prometido

È uma farsa, é para rir

Tu deves ter mal ouvido

Não tencionam cumprir

Quanto a mim, irei votar

Não tendo crença em ninguém

Por isso é que eu vou votar

No voto que nem cor tem

Nessa cor eu votarei

Assim terei a certeza

Que não contribuirei

Para a ruína portuguesa

Porque em branco vou votar

Tu não leves isto a mal

O importante é votar

Pensando em Portugal!

As faltas nas assembleias

São aquelas que sabemos

Olhámos para as plateias

E pouca gente lá vê-mos

E dos poucos que lá estão

Muitos nada vão fazer

Só vão picar o cartão

Abrir a boca e adormecer


Às armas, às armas

Sobre a terra e sobre o mar

Às armas, às armas

Pela Pátria lutar

Contra aldrabões votar, votar!

,

Sem comentários:

Enviar um comentário