Ao voto!
Vamos lá ó cidadão
A abstenção combater
Vamos para esta eleição
Um candidato escolher
Vamos todos lá votar
Diminuindo as abstenções
Votando para contrariar
As esperanças dos aldrabões
Faz como eu faço amigo
Mas fá-lo com muito amor
Vota por quem eu te digo
Vota no voto incolor
São todos uns aldrabões
Pedem, parecem pedintes
Nem em período de eleições
Se apresentam com requintes
Insultam-se grosseiramente
Não têm tento na língua
Para quê votar nesta gente?
Vamos deixá-los à míngua
Sabias que assim eram
Essa banda de intrujões?
Só gritam e vociferam
Em momentos de eleições
Com isto quero dizer
São muitos os deputados
Com muito pouco saber
Mas muito bons ordenados
Na AR, quando lá estão
A boca, estão sempre a abrir
Nunca dizem sim nem não
Só vão lá para dormir
A AR é uma empresa
Que deveria abrir falência
Ou a economia fica tesa
Com tanta incompetência
Não votes nas utopias
Que alguns te vão prometer
Mordomias, regalias
Não te deixes convencer
Sabes que vais encontrar
Entre todas uma lista
Que pensa erradicar
O que não é extremista
É cabrito é cordeiro
Por fora, por dentro não
Tem o pêlo de carneiro
Tem a cabeça de cão
Defende o criminoso
Põe a polícia na palha
Parece que lhe dá gozo
Defender a escumalha
Tem cuidado, tem cautela
Desconfia dos aldrabões
Ele quer, é a gamela
Em tempos de eleições
Essa gamela é bem boa
Por isso a querem comprar
Fazem-te promessas à toa
E tu deixas-te enganar
Nunca ouvis-te dizer?
Com doze anos de treta
Param e vão receber
A reforma completa
Aproveito e digo agora
E sem nenhuma maldade
Deveriam mandar embora
Pelo menos a metade
As eleições acabaram
E no poleiro instalados
Não mais de nós se lembraram
Somos uns pobres coitados
Aquilo que é prometido
È uma farsa, é para rir
Tu deves ter mal ouvido
Não tencionam cumprir
Quanto a mim, irei votar
Não tendo crença em ninguém
Por isso é que eu vou votar
No voto que nem cor tem
Nessa cor eu votarei
Assim terei a certeza
Que não contribuirei
Para a ruína portuguesa
Porque em branco vou votar
Tu não leves isto a mal
O importante é votar
Pensando em Portugal!
As faltas nas assembleias
São aquelas que sabemos
Olhámos para as plateias
E pouca gente lá vê-mos
E dos poucos que lá estão
Muitos nada vão fazer
Só vão picar o cartão
Abrir a boca e adormecer
Às armas, às armas
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar
Contra aldrabões votar, votar!
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