quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ao voto!

Ao voto!


Vamos lá ó cidadão

A abstenção combater

Vamos para esta eleição

Um candidato escolher

Vamos todos lá votar

Diminuindo as abstenções

Votando para contrariar

As esperanças dos aldrabões

Faz como eu faço amigo

Mas fá-lo com muito amor

Vota por quem eu te digo

Vota no voto incolor

São todos uns aldrabões

Pedem, parecem pedintes

Nem em período de eleições

Se apresentam com requintes

Insultam-se grosseiramente

Não têm tento na língua

Para quê votar nesta gente?

Vamos deixá-los à míngua

Sabias que assim eram

Essa banda de intrujões?

Só gritam e vociferam

Em momentos de eleições

Com isto quero dizer

São muitos os deputados

Com muito pouco saber

Mas muito bons ordenados

Na AR, quando lá estão

A boca, estão sempre a abrir

Nunca dizem sim nem não

Só vão lá para dormir

A AR é uma empresa

Que deveria abrir falência

Ou a economia fica tesa

Com tanta incompetência

Não votes nas utopias

Que alguns te vão prometer

Mordomias, regalias

Não te deixes convencer

Sabes que vais encontrar

Entre todas uma lista

Que pensa erradicar

O que não é extremista

É cabrito é cordeiro

Por fora, por dentro não

Tem o pêlo de carneiro

Tem a cabeça de cão

Defende o criminoso

Põe a polícia na palha

Parece que lhe dá gozo

Defender a escumalha

Tem cuidado, tem cautela

Desconfia dos aldrabões

Ele quer, é a gamela

Em tempos de eleições

Essa gamela é bem boa

Por isso a querem comprar

Fazem-te promessas à toa

E tu deixas-te enganar

Nunca ouvis-te dizer?

Com doze anos de treta

Param e vão receber

A reforma completa


Aproveito e digo agora

E sem nenhuma maldade

Deveriam mandar embora

Pelo menos a metade

As eleições acabaram

E no poleiro instalados

Não mais de nós se lembraram

Somos uns pobres coitados

Aquilo que é prometido

È uma farsa, é para rir

Tu deves ter mal ouvido

Não tencionam cumprir

Quanto a mim, irei votar

Não tendo crença em ninguém

Por isso é que eu vou votar

No voto que nem cor tem

Nessa cor eu votarei

Assim terei a certeza

Que não contribuirei

Para a ruína portuguesa

Porque em branco vou votar

Tu não leves isto a mal

O importante é votar

Pensando em Portugal!

As faltas nas assembleias

São aquelas que sabemos

Olhámos para as plateias

E pouca gente lá vê-mos

E dos poucos que lá estão

Muitos nada vão fazer

Só vão picar o cartão

Abrir a boca e adormecer


Às armas, às armas

Sobre a terra e sobre o mar

Às armas, às armas

Pela Pátria lutar

Contra aldrabões votar, votar!

,

Ambição desmedida!

Ambição desmedida

Até que enfim o Manuel Alegre despiu a capa, que encobria a sua desmedida ambição! Ser presidente, da República Portuguesa.

Esse senhor, Rei da ainda recente e polémica oposição ao seu próprio partido (tendo-se encostado nessa altura aos anarquistas e extremistas), vem de tirar a máscara. Indubitavelmente ele quer ser o próximo PR, no intuito de alcançar mais prestígio e se garantir um bom salário durante 5 anos e mais uma reforma.

Claro que ele quer aproveitar a fraqueza do PSD, que como se sabe, há já alguns anos facilita a vida da ala esquerda da classe política do nosso país, com as suas querelas e divisões internas e lutas pela chefia do partido. Pelos vistos, o triste Alegre vai conseguir os seus objectivos. O burro, mas finório Sócrates, vai acabar por afastar a provável possibilidade de candidatura de Jaime Gama (no meu entender, muito mais credível) para não diminuir as hipóteses daquele ambicioso senhor, porque no caso contrário, Cavaco Silva será o seu próprio substituto.

Mesmo se o entendimento entre o Alegre e o Sócrates não é o melhor, a também ambição do Sócrates, é que o PS ocupe os dois mais altos cargos representativos do poder no nosso País, nem que para isso, tenha que escolher entre a sensatez, a honestidade e a personalidade de Jaime Gama e a incongruência e a insolência que caracteriza Manuel Alegre. Neste momento, os líderes da bancada do PS e o próprio Sócrates, limitam-se em dar respostas que têm tanto de evasivas, como de hipócritas, pois que a decisão já está tomada. Eles vão escolher forçosamente, aquele que reúne o apoio incondicional do BE e que não é alérgico ao PC.

Desta vez, o risco de perder estas eleições é diminuto, quase inexistente, porque não haverá divisão à esquerda, enquanto à direita, é aquilo que se vê. Não vai a lado nenhum. Não se entendem, nem se querem entender! Como sabemos, a esquerda inteira tem a maioria absoluta e neste caso não restam dúvidas que o vencedor será o prepotente e pretensioso Alegre, mesmo que seja uma má escolha

No meu humilde entender, esse tal (de Alegre), não serve os interesses do país, aliando-se aos anarquistas e a toda sorte de extremistas. Essa gentalha com palavras mansas, só quer que as coisas piorem no país, no intuito de recuperarem mais alguns pontos percentuais ao nível nacional. Quanto pior for a situação do país, mais esses senhores rejubilam, porque se tudo corresse bem em Portugal, eles não teriam a mínima hipótese de progressão na carreira política. Claro e não tenho a mínima dúvida, de que foi para isso mesmo, que o sindicato CGTP foi fundado e é chefiado por comunistas.

(Até a FEN Prof. é comandada por fanáticos comunistas e tem muitos militantes desse partido, infiltrados nessas fileiras. Também é por isso que não se chega a um consenso, no intuito de se encontrar uma justa avaliação para os professores. Desta maneira só nos dão a entender, que não querem ser minimamente avaliados pelas suas incompetências.)

Se Alegre quisesse ser mesmo útil ao País, procuraria o lugar de 1ºMinistro, onde teria mais responsabilidades e poder de decisão, mas o problema é que esse posto, requer muitas mais competências, sacrifícios e força de trabalho. Qualidades que ele não tem, nem nunca terá. Este senhor, não passa de um arrogante oportunista, que já percebeu como agir para atingir os seus fins.

Protagonismo, é mesmo o que ele procura, mas também satisfazer o seu ego pessoal.

Ocupar o palácio de Belém é o seu objectivo principal, mesmo que saiba que não possui as qualidades e competências adequadas para o ocupar. Afinal quem governa, é o também incompetente, inútil e sempre arrogante Sócrates.

Ai Portugal que com gente assim, a largura e a profundidade do poço onde te encontras, tende a aumentar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Debate político entre Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa

“Debate Político” entre os candidatos

Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa

Anteontem, dia 3 de Setembro de 2009, assisti àquilo que ousaram classificar de debate político, num dos canais da nossa televisão entre os candidatos, Chico Parte Loiça, do BE e Mosteiro dos Jerónimos, do PC. Como seria óbvio, eu esperava um verdadeiro e grande debate, onde existissem algumas convergências mas paralelamente, bastantes divergências.

Aquilo foi mais, uma constante convergência. Um dizia sim, o outro dizia, amem.

Praticamente, não houve debate de ideias e quando o tímido mediador tentava meter na mesa, acontecimentos verbais divergentes ou polémicos, proferidos anteriormente, por um ou outro dos protagonistas, não me sentia elucidado sobre essas divergências. Faziam um pouco, como José Sócrates. Mostravam um pouco de embaraço, mas não respondiam. Falavam doutras coisas, sem responderem à questão de fundo. Desvio premeditado ou camuflagem, das eventuais e salutares divergências.

É suposto que, num debate político feito por e para as eleições, encontremos aquelas divergências e mesmo convergências entre os protagonistas e líderes partidários, que nos fazem pender para um lado ou para outro e eventualmente escolher, este ou aquele. Aquilo, foi mais do igual para o mesmo. Comportaram-se mais como dois amigos, do que, como rivais. Davam-me a impressão de que os dois, passaram mais tempo a tentar evitar beliscar-se, do que a fazer um verdadeiro debate de ideias.

Naquele debate, que eu prefiro chamar de conversa ou compadrio, cheguei à conclusão que as divergências ou diferenças, praticamente não existem entre estes dois candidatos. Do debate, nada saiu de novo ou interessante simplesmente, porque não houve debate. Só faltaram os abraços para exprimir a cumplicidade e a alegria de se terem reencontrado para conversarem, sobre nada.

Este debate, desprovido de ideias novas e interessantes, que permitissem ou ajudassem o País a sair da crise em que nos encontramos, foi mais um encontro de amigos saídos da mesma escola e até da mesma sala de aulas, onde os docentes foram professores portugueses, do pensamento e dos ideais Soviéticos.

Foi mais um momento, em que os dois aproveitaram para meter a conversa em dia. Não disseram nada que se aproveitasse.

Não pararam de falar mas, não disseram nada que já não soubéssemos. No fim dessa conversa, sinto uma imensa dificuldade em fazer a minha escolha. Não sei se devo escolher o Péssimo ou o Pior.

De concreto, pouco ou nada saiu de interessante deste chamado de, “ debate político”.

Foi aquilo a que poderei chamar; um vazio de ideias. Espero que os próximos debates apresentem mais conteúdos, mas também, que o mediador seja mais interveniente e incisivo, nas suas intervenções. Que não os deixe fugir às questões.

Se, a minha opinião sobre estes dois candidatos já não era das melhores, depois deste debate, piorou. Não consigo compreender como é que um deles, possa ser Professor.

De intelectual não ouvi nada, de banalidades encheram o debate.

Medíocres e banais desde o início, até ao fim deste falso debate.

Debate político entreJosé Sócrates e Francisco Louçã

Sócrates e Louçã

Debate político entre

Cada vez que ouço o Chico Parte Loiça falar, não me consigo impedir de reprovar a sua ideologia fanática e doentia, sem querer ter em conta a realidade da vida que estamos a viver.

A teimosia e a imbecilidade com que teima nessa doutrina que outrora abraçou, está a debilitá-lo de tal forma que, receio que este homem ou o que restará dele, tenha um dia destes que ser hospitalizado com extrema urgência, num estabelecimento psiquiátrico em estado de decomposição avançada, no sentido de uma doença mental em fase terminal.

Na verdade, o que esse doente mais necessita neste momento (se ainda chegar a tempo), é de um tratamento ao cérebro.

Foi na verdade um debate mais animado do que os anteriores, devendo-se isso mais ao facto da radicalidade esquerdista com que o Chico defende as suas utopias, do que à boa qualidade do mesmo. Como vai sendo hábito nesse senhor, nunca diz uma frase completa que não esteja provida, da sua utópica ideologia. Já não consigo ouvir, tanto fanatismo. Não sei que lavagem aquela escola lhe fez ao cérebro, o certo, é que ele se comporta como se tivesse uma anomalia mental, profunda. Em cada frase proferida, sentem-se a léguas as suas ideológicas utopias.

Como diz a imprensa, foi um debate onde o Chico patenteou todo o seu radicalismo, ou esquerdismo extremo. Essa ideologia, está a miná-lo e a enfraquecê-lo, em como ser humano. Lamentavelmente, o Chico promove o fanatismo e a doença da sua doutrina, como quem promove um produto topo de gama. Infelizmente, já não consegue distinguir a diferença, entre a muito má situação em que o país se encontra e o caos a que as suas utópicas proposições nos conduziriam.

E atacar a classe média e as PME, é uma inequívoca demonstração da sua inconsciência para não dizer, loucura. Aumentar os impostos às PME, equivaleria a condená-las à falência. Provocaria sem dúvida a fuga de muito mais empresas, para o estrangeiro. A economia do país entraria em colapso e o desemprego atingiria, mais umas centenas de milhares de trabalhadores. Eu repudio todo o radicalismo extremo quer venha, da esquerda ou da direita. Isso traz-me recordações, que não me são gratas.

O excessivo radicalismo patente em cada frase do Chico, deixa-me revoltado!

Fá-lo perder, toda e qualquer hipótese de credibilidade.

Não posso mais. Algumas das críticas feitas pelo Chico ao Engº Sócrates, fariam todo o sentido se, nas suas propostas alternativas, não reinasse a ideologia de um regime radical que devemos esquecer. O BE e o seu Chico, sonham, respiram e transpiram, o radicalismo extremo e isso torna-o perigoso para o futuro, que queremos democrático em Portugal. Esse partido não interessa, nem ao Menino Jesus.

É verdade, que não estamos bem com Sócrates. Todos sabemos, das promessas não cumpridas e que não passaram de falsas promessas eleitoralistas. Poeira, atirada aos olhos dos portugueses para que votassem nele. Não posso negar que para mim, ele foi até hoje a maior desilusão política do nosso País e que seria bom, não repetirmos essa dose. É verdade também, que não vejo alguém neste momento nos outros partidos que nos consiga tirar da cepa torta, onde o nosso 1º Ministro nos meteu. Não sei o que será de nós, a próximo e médio tempo. Ganhe quem ganhar, a crise vai continuar e continuaremos a pagar os erros daqueles que nos governaram, daqueles que nos governam e dos próximos que sucederão, a este governo. Tudo isto, sem termos feito mal a ninguém!

Algumas das críticas feitas pelo Chico ao governo fazem todo o sentido mas, quando se trata de propor alternativas, tropeça em utopias que em pouco tempo levariam Portugal, à banca rota. Não consigo compreender, como é que ele consegue viver com essa tara.

Por favor, especialistas e mecânicos do cérebro humano. Concertem a cabeça desse homem, enquanto é tempo. Transformai-o numa pessoa decente e apresentável ao mundo. Fazei-o pensar, como uma pessoa normal. Sem radicalismos nem extremos.

Sem o radicalismo do Chico, teria sido na minha opinião pelo menos, o debate mais animado até agora. Mais animado, não quer dizer melhor.

É lamentável que se misturem, alhos com bugalhos.

O nosso país, merece mais do que isso!

Debate político entre Paulo Portas e Jerónimo de Sousa

Paulo Portas e Jerónimo de Sousa

Debate político entre

Neste debate, o Mosteiro dos Jerónimos como não podia deixar de ser, não se limitou a evitar polémicas como o fez com o Chico Parte Loiça, nem a baixar a bola e a concordar como fez com aquele que fora dos debates mais ataca. O candidato socialista. Neste debate, havia uma grande diferença. O adversário era de direita, enquanto no outro, era da esquerda Centrão. O Chico, sempre é mais da família. Voilá l´explication.

Eu até compreendo, que ele tenha sido pouco interveniente face ao Chico do BE, pois os programas eram no mínimo, muito parecidos e nesse caso o primeiro a falar, diria tudo ou quase tudo o que os dois queriam dizer. Mudando uma vírgula aqui um ponto acolá, os conteúdos seriam praticamente os mesmos. Aconteceu que nesse debate, a esperteza do Chico ao pegar no debate pelos chifres, tirou qualquer hipótese de réplica, ao inactivo Jerónimo. A não ser que ele, não se importasse de repetir o que o Chico já tinha dito. Claro que não sendo papagaio, o Jerónimo optou por ficar calado.

O que eu já não compreendi, foi a falta de reacções perante Sócrates que portanto, tem um programa nada parecido com o do seu utópico partido. Fiquei estupefacto. Praticamente não disse nada. Não sei porquê.

A não ser que o seu partido esteja a planear, fazer parte de um governo em parceria com Sócrates e também com o Chico, isto no caso dos votos dos dois não chegarem à maioria absoluta. Assim, Sócrates governaria com um Mosteiro e os dois teriam um Chico. Fariam um belo triângulo e tenho a certeza que o Chico, com a sua abertura de espírito que sempre mostrou nestes assuntos do amor, aceitaria imediatamente. Para o Chico quando se fala em amor, não há fronteiras.

Pelo menos, é o que ele apregoa.

Desculpem por divagar, mas a culpa não é minha. É do calor que me enrosca os neurónios e me provoca devaneios.

Voltemos ao trabalho (perdão), ao debate.

Neste debate, vá-se lá saber “porquê”, o candidato comunista começou logo por atacar com as suas utopias, talvez no intento de satisfazer um pouco mais as suas hostes, porque tenho quase a certeza, que os comunistas não devem ter apreciado a forma como ele se comportou, nas duas anteriores intervenções. Ou então, na tentativa de confundir e desconcertar o seu adversário de direita. De qualquer forma, pouco ou nada disse que pudesse ter algum relevo para o interesse do nosso país.

O certo, é que o líder comunista mostrou-se muito sectário, chegando ao ponto de se querer apropriar a exclusividade de ideias, em algumas matérias desenvolvidas. É como eu digo. Os extremistas radicais e os utópicos, têm sempre tendência quando isso lhes interessa, a monopolizar conteúdos. A dizer que são propriedade deles. (Esta forma de agir, é muito parecida com aquela que caracteriza Sócrates.* Passa-se o mesmo, no que diz respeito às medidas sociais. Pensam sempre que só eles, é que têm preocupações com a miséria dos mais desfavorecidos. Claro que a ouvi-los, o país iria à ruína.

Em conjunto o que é raro entre estes dois partidos, condenaram a política seguida por este governo em relação à agricultura e pescas e reclamaram mais recursos financeiros para essas classes.

No que se relaciona à saúde, distinguiram-se um do outro. Jerónimo preconiza mais Estado, enquanto Portas sem refutar o Estado, defende que o privado, deve complementar as lacunas do Serviço Nacional de Saúde. O Mosteiro dos Jerónimos só pensa Estado, dando-nos a impressão de ter esquecido que o défice do país não se deve ao privado, mas ao Estado. Claro que o Mosteiro, é sempre coerente com as suas utopias, importadas da ex-União Soviética e que deu no que deu. Colapso económico da União Soviética e o subsequente desmoronamento desse regime.

A má gestão das finanças e dos recursos humanos nos serviços prestados pelo Estado, é o que provoca o caos na economia nacional. Mais rigor nas contas, mais controlo nos serviços prestados, menos esbanjamento dos nossos impostos em obras que por vezes triplicam o orçamento inicial, já ajudariam o país a levantar-se.

Continuo sem ver o que procuro nestes debates. Se continuarem no mesmo nível, o melhor que tenho a fazer é reformar-me para não passar por chato.

*(Os deputados doutros partidos, apresentam ideias na AR que Sócrates recusa firmemente mas, passado algum tempo apresenta-as com insignificantes diferenças como sendo ideias suas e do seu partido, e aprova-as.)

Debate político entre Sócrates e Jerónimo de Sousa

José Sócrates e Jerónimo de Sousa

Debate político entre:

Neste debate de Sábado dia 5 de Setembro, o Mosteiro dos Jerónimos limitou-se a imitar um disco riscado, que de tanto usado, está todo estragado. Dali não saem ideias novas, pois que, continua com a mesma lenga-lenga de sempre. Limita-se a criticar as políticas de direita praticadas pelo PS, sem propor nada de alternativo.

Anda sempre à volta das medidas sociais, sem se dar ao trabalho de saber com que dinheiro irá aplicá-las. Sim, porque são necessários muitos meios financeiros para que possamos aplicar, essas mesmas medidas. Ao ouvi-los falar (a ele, mas também, ao Chico Parte Loiça), fica-se com a impressão de que eles pensam ter, a exclusividade do pensamento, sobre as necessidades sociais e de que ninguém mais pensa nisso.

Só a utopia, pode provocar tal cegueira.

Hoje em dia, qualquer partido da direita, do centro ou da esquerda, se vê na obrigação de pensar e muito, nessas medidas, mas também na maneira de encontrar meios suficientes para uma eventual aplicação no terreno, dessas ideias.

De resto, o 1º Ministro Sócrates, aproveitou a escassez de ideias da parte do outro protagonista, para expor as medidas já tomadas nesse domínio, dando a impressão de estar a fazer um monólogo, tão evidente era a falta de argumentos da parte do adversário político. Houve mesmo momentos em que (talvez contra vontade), concordou e desse razão ao seu interlocutor.

Na verdade, o 1º Ministro não teve nenhuma dificuldade, com um adversário de tão baixo nível. Sem argumentos, sem ideias nem alternativas, o secretário do PC metia dó. Até eu me senti mal e desiludido com tanta falta de reacção, da parte de um líder político. Com adversários desta envergadura, até eu me sentiria à vontade.

Fora dos debates é tão mordaz, mas na altura da verdade, não só lhe faltam as palavras, como se comporta como um pequeno cachorrinho em peluche. Fica calado ou então o que diz provoca enfado.

Na minha modesta opinião, este personagem não tem a estirpe necessária para ser um bom líder político.

Neste momento, só penso em ver ou antes, escutar, o próximo debate político à esquerda que como se sabe, será entre o 1º Ministro Sócrates e o Chico Parte Loiça para me fazer uma ideia da nossa classe política esquerdista e quem sabe, dar a minha opinião sempre imparcial pois que sou apolítico, sobre a qualidade desses debates. Não é que eu seja um especialista em política mas, como estamos em democracia, tenho o direito de me exprimir e não abdico desse direito.

Para voltar e para acabar com o debate, valeu Judite de Sousa para realçar o mesmo, com a “inocente” pergunta, feita ao líder do PC e a alusão sobre os eventuais papistas em demasia, da parte dos espanhóis. Ele ficou embasbacado, sem atar nem desatar. Não conseguia talvez por precaução, dar a sua opinião. Já Sócrates, sentiu-se de tal maneira picado pela impertinência dessa inocente pergunta, que reagiu quase violentamente e em jeito de intimidação para com a mediadora.

Essa súbita e inesperada reacção da parte de Sócrates, é a prova se necessário fosse, do incómodo que esse assunto com contornos obscuros, causa no nosso 1º Ministro. Não me admiraria que houvesse nesse caso, algum pecado inconfessável. Não quero fazer juízos de valores, mas a verdade é que, quem não deve, também não deve temer e este Sr. dá-me a impressão, de realmente temer qualquer coisa. Infelizmente, eu já me habituei a que os eventuais “pecados” da nossa classe política, fiquem impunes.

Como se está a tornar um hábito em Portugal, cada vez que um político é suspeito, o partido da mesma cor, consegue infiltrar um ou dois dos seus esbirros no processo judicial, com o intuito de arquivar esse mesmo processo.

Não seria a primeira vez, que isso é feito no nosso País. Temos como prova, o processo de pedofilia na Casa Pia, que levou a nossa Justiça a prender os presumíveis pedófilos. Todos sabem como foi que essa novela acabou.

Enviaram para lá dois Juízes desembargadores, que por acaso eram socialistas e que arquivaram esse processo, libertando Paulo Pedroso esse que até então, era irrefutavelmente suspeito.

A sua saída da prisão, foi mediatizada e ovacionada pelos colegas de partido que, respiraram de alívio e assim se sentiram “limpos” de toda a suspeita, parecendo esquecer que os libertadores desse suposto pedófilo, eram socialistas.

Não satisfeitos com isso, invadiram ilicitamente (penso eu) a AR e muitos deles fizeram com os dedos, o sinal da vitória sobre (adivinhem quem?) A Justiça.

Se bem se recordam, esses mesmos desembargadores que libertaram o colega de partido, depois de soltarem o preso, montaram uma comédia. Soltaram todos os arguidos nesse processo para com isso, calarem as más-línguas. Atiraram-nos simplesmente, com poeira para os olhos. Quanto às vítimas, que se lixem!

Com uma Justiça assim, nunca os poderosos serão condenados.

E com isto, cala-te boca!

Quanto ao debate e a continuar assim, não se aprende nada.

Sócrates repete-se e continua a fazer promessas, como o fez durante as anteriores eleições. Veremos se as cumpre, ou se as vai enviar para o contentor do ecoponto mais próximo, como o fez neste último mandato.

Desejo-nos, boa sorte

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ferreira Leite e Francisco Louçâ

Ferreira Leite e Francisco Louçã

Debate político entre

Neste Domingo 6 de Setembro de 2009, assisti a mais um debate (sem garra), entre os dois protagonistas, acima citados. Às vezes, até chego a pensar que fazem de propósito, ou então que sou eu, que não sei o que é importante ou o que quero. Talvez sejam as duas coisas.

O fanatismo e a cegueira voluntária, que representam a utopia de alguns protagonistas, que ainda não se deram conta que, o regime soviético do qual são nostálgicos e no qual fizeram escola (que destruiu e desmoronou o grande potencial económico desse império totalitário, pois que era e é, produtor de energia); já era. Eles ainda não compreenderam que essa forma de fazer política destrói mais, do que constrói. Corta a natural ambição ao ser humano, que não se contenta de viver, vegetando.

Assim como age em público, enviando farpas ou insinuações veladas, o Sr. Chico, continua a ser o mesmo em confronto directo. Parece não se dar conta, de que ao contrário daquilo que pensa, não é o dono da verdade. Ninguém o consegue demolir, das suas ideias utópicas. Ainda não se deu conta das consequências dessas ideias, na antiga União Soviética. Como se costuma dizer; o pior cego, é aquele que não quer ver. E ele, com as suas utopias, é um autêntico cegueta. No meu humilde entender, necessita de óculos especiais, que lhe mostrem que o caminho que tem seguido, é o caminho errado.

Notei entretanto, que o Francisco Louçã não agiu da mesma maneira que agiu com o seu camarada, Jerónimo de Sousa. Já é muito mais agressivo, arrogante e frontal com esta protagonista, do que o foi com o seu camarada de aulas. Até se compreende. Esta protagonista, já apresenta um pouco mais de conteúdo e não se limita como o seu amigo, a deixar passar o tempo e a evitar conflitos com um indivíduo, que tem praticamente as mesmas ideias. Algumas a serem aceites, provocariam sem a mínima dúvida, o suicídio económico do nosso país.

Tudo isto seria bom, se o que ele diz fosse importante em tempos de crise, mas abordar o problema da sexualidade ou antes da homossexualidade e do casamento entre esses mesmos, não vejo em que isso possa ajudar a resolver, os problemas mais prementes do nosso País.

No que diz respeito a este problema, tenho ainda a nítida impressão de que as pessoas (donde o Chico faz parte), que defendem essas ideias, não devem conhecer a definição da palavra, casamento. Esta palavra vem de; casal. Um casal, não é ao contrário do que ele pensa, duas pessoas, mas, um homem, mais uma mulher. Portanto, não existe casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.

Procurem outra palavra mais adequada a essas situações. Proponho-vos duas palavras que no meu entender, mais se adequam a essas situações.

Contra-nature! ----- Ou então, Parelha!

Não lamento ser frontal neste assunto, nem aceito que me cataloguem no logótipo de antiquado. Não me sinto obrigado a seguir modas ou manias, que me desagradem.

Agora, voltemos a coisas mais importantes.

O desemprego e a fome, adveniente da situação precária, a saúde, a segurança ou antes, a falta dela, a educação, a poluição do ar, das águas e o aquecimento global provocado pelo efeito de estufa e as suas consequências no degelo dos pólos e por conseguinte, no nível do mar, esses sim, são temas muito mais importantes e dramáticos na nossa realidade.

É verdade que o Chico falou do desemprego do tempo do PSD e de mais de uma centena e meia de milhares de desempregos, que o PSD criou. Fez bem em mostrar à candidata que o PSD, também não foi nenhum santo nesta matéria e que não fez milagres. Mas também não apresenta medidas, que sejam credíveis para a resolução desse problema.

Seria bom que depois de criticar, também se empenhasse em encontrar e propor medidas (não utópicas) que pudessem parar ou pelo menos reduzir substancialmente essa calamidade do desemprego, que provoca muita miséria e desespero no país. Milhares de famílias, encontram-se em risco de perderem as suas casas, se nada for feito no intuito de salvar a economia do país.

Muito poucas proposições feitas por esse indivíduo, são aceitáveis e realizáveis no contexto actual.

Já na saúde, foi de uma teimosia obtusa quando a candidata do PSD lhe disse que, preferia pagar mais caro no privado para salvar uma vida, do que deixar morrer uma pessoa, por falta de atendimento no Serviço Nacional de Saúde. Ele com a sua intransigência, mostrou que o seu interesse pelo Serviço Nacional de Saúde, está à frente do interesse que consiste, em salvar uma vida humana. Essa sua convicção, nem em casos extremos cede. É pura e simplesmente, desumano. A cegueira das suas utopias impedem-no de ver mais longe, do que a ponta do seu nariz.

Existem casos, em que pessoas são chamadas para uma consulta marcada há anos, depois das pessoas terem falecido há meses e por vezes, há anos. É esta saúde, que o Parte Loiça defende? Ele como político, não tem razão de queixa. Se necessário, vai a uma clínica privada pois quem paga é o contribuinte. Esse mesmo, que espera durante meses ou anos e a quem chamam depois de morto e enterrado para que o Estado não tenha despesa, mas também para que tenha sempre dinheiro suficiente para salvar a vida do Chico Parte Loiça se necessário, numa dessas clínicas privadas, que o estupor condena.

Não os ouvi falar da insegurança que reina no País e portanto, urge encontrar medidas que permitam ao contribuinte, viver em paz e sem receio dos criminosos. Nas cidades e aldeias, a cada dia que passa, cresce o número de pessoas que têm medo de sair à rua. A Justiça, ao libertar os criminosos em vez de os guardar nas prisões, está a contribuir para o mal-estar. Torna-se necessário agir, antes que as pessoas se decidam a fazer justiça pelas suas próprias mãos. Se os políticos e a Justiça não encontram medidas adequadas nesse sentido, de que nos servem?

Nalgumas das suas intervenções públicas a respeito do crime, o Chico chega a dar-me a impressão, de estar do outro lado da barreira. Ataca verbalmente e com uma certa agressividade verbal, as medidas aplicadas em casos extremos pelas forças de segurança e defende os criminosos.

E a segurança nas escolas e à volta delas? Quem resolve esse problema? Andam traficantes de droga á volta das escolas e até dentro delas. É necessário observar com atenção e agir, em caso de movimentos suspeitos.

Os traficantes sabem muito bem, que o ambiente escolar é propício a essa espécie de negócios. Estes protagonistas, nem uma palavra disseram sobre esta matéria. Voltando ao debate. Como se tratava de um confronto de ideias entre duas políticas muito divergentes, antevi um debate muito mais aguerrido do que realmente foi. É o que eu espero dessas diferenças de ideias. Tornar os debates mais interessantes.

Não foi o que vi neste debate. Talvez um pouco mais animado, mas não deixou de ser morno. Tanto um como outro são conhecidos pela diferente visão nas suas políticas, mas não deixou de ser um debate morno.

De um lado, vi arrogância e mesmo tentativas de manipulação. Do outro, hesitação face aos ataques do Chico e muita moleza!

Esperava mais principalmente da parte do PSD, que me desiludiu com um programa pouco ambicioso. Pelo que disse a sua líder sobre o seu programa, não a considero uma boa alternativa a José Sócrates.

Precisamos urgentemente, de muito melhor.

PS: Sendo eu um ignorante em matéria política, talvez estivesse à espera que os debates políticos fossem mais, do que aquilo são. Quero que sejam importantes e interessantes no seu conteúdo, mas também agradáveis a presenciar e a ouvir. Sentir pelo tom da voz do falante, que é sincero e que se consegue aperceber a emoção e a sinceridade, nas palavras proferidas. Sentir, que ele não está ali para preencher o espaço-tempo que lhe é permitido, mas também para com a assertividade das suas proposições, deixar o outro interlocutor embasbacado e mesmo admirado com a garra e a sinceridade do adversário expressas no seu rosto, enquanto expõe as suas ideias.

É isso, o que eu chamo de debate. Sentir que se acredita realmente naquilo que se diz e expõe, ao outro protagonista. Não ser falacioso, não ser manipulador ao expor as suas ideias. Argumentá-las, justificá-las e se necessário com explicações pormenorizadas, até que o adversário fique completamente esclarecido.

Sabem de uma coisa?

Sinto uma grande tristeza e desilusão por não ver nos nossos actuais líderes políticos, uma única pessoa que possua a estirpe necessária para ser um bom político.

Comparo-os, a jóias de fantasia. Bonitos e com boa aparência exterior, mas sem grande valor interior. De uma ponta à outra da nossa AR, estão todos completamente vazios. Ocos!

Tratai dos neurónios!