Comunismo democrático?
O PCP, partido que eu intitularia de estalinista, costuma levantar ( quanddo isso serve os seus interesses ou propaganda) os estandartes da Liberdade e da Democracia.
Isso seria realmente bonito, se fosse a realidade do PCP. Desde quando, é que o partido hoje liderado pelo Mosteiro do Jerónimo de Sousa, é democrata. Eu sei a resposta! desde nunca.O PCP, sempre demonstrou uma autêntica veneração pelo totalitário, cruel e sanguinário regime soviético. Desde a sua fundação, que o PCP pomposamente se intitula de democrático, fazendo-me recordar a RDA que de democrática, só tinha o nome. O PCP foi fundado tendo como base, suporte e pano de fundo, o partido comunista soviético, que na realidade representava o paradoxo das democracias e das liberdades de expressão.
Álvaro Cunhal, um dos seus mais conceituados líderes, não escolheu a França país democrático por excelência para o seu exílio, pois que preferiu exilar-se na sua adorada União Soviética, onde reinava um regime despótico, prepotente e anti-democrático. O estalinismo. Ainda assim, depois de ter visto o que viu durante esse mesmo exílio (ou vendou os olhos e tapou os ouvidos para não ver nem ouvir, as lamentações desse povo que sofreu o martírio), regressou depois do 25 de Abril, com a firme intenção de implantar no nosso país, a mesma política do terror que existiu na URSS desde Lenine, em passando por Estaline e que durou até à queda do muro de Berlim.
A mesma política do fascismo esquerdista, dez mil vezes pior do que a ditadura salazarista.
Foi esse abominável regime que transformou a Sibéria Oriental, no maior hospital psiquiátrico do mundo. Todo aquele que pensava diferente do regime, era cruelmente perseguido, condenado à
tortura e ao exílio para teerrasinóspitas e praticamente congeladas, onde as temperaturas invernais chegavam a atingir e mesmo a ultrapassar os 45º negativos. Na Sibéria Oriental.
Milhares desses dissidentes, morriam de fome e frio. Outros milhares, não resistiam aos métodos de cruel tortura praticados pelo KGB. Muitos mais milhares, eram pura e simplesmente alinhados como numa parada militar e fuzilados, sem dó nem piedade. Muitos outros, suicidavam-se ou enlouqueciam durante os ininterruptos interregatórios. Verdadeiras e inimagináveis sceances de tortura. Era isso mesmo que esse despótico poder queria. Fazer passar os opositores, por loucos.
Em comparação, a Pide daria a impressão de ser um cordeiro.
O povo estava aterrorizado, pois existiam milhares de informadores infiltrados mesmo na classe operária, que em troca de alguns favorecimentos na carreira profissional ou política, denunciavam os colegas e muitas vezes os melhores amigos. Ninguém podia pedir um passaporte, na tentativa de melhor ganhar a vida nos países ocidentais, porque o regime prendia-o imediatamente alegando traição. Aqueles povos, só podiam circular no interior dos países pertencentes ao pacto de Varsóvia, porque tinham o mesmo regime. Para fora desse círculo era proibido.
O PCP, nunca me enganou. O assalto ao navio de passageiros Santa Maria em 22/01/61, por volta das 2 horas da manhã (tinha eu então 13 anos), com a morte de um inocente oficial, deu-nos um exemplo de como esse partido era anti-democrático e manchado de sangue inocente. Esse assalto, foi perpetrado por um bando misto (espanhóis e portugueses), onde o cabecilha português, era um fanático estalinista Henrique Galvão herói do PCP.
Como é do conhecimento de todos os portugueses, o PCP não se ficou só pelo paquete Santa Maria. O ataque uns anos mais tarde ao Banco de Portugal na Figueira da Foz, ainda foi mais violento e mortífero. Durante esse ataque perpetrado por esbirros do PCP, morreram dois funcionários donde a única culpa, era a de trabalharem honestamente.
Bastaram esses assaltos acompanhados de homicídios para que os meus olhos se abrissem, à dura realidade sobre esse partido. Mas huve muito mais conspirações, só que foram descobertas a tempo e não as puderam pôr em prática.
O PCP, não passava de um partido totalitário ao serviço da URSS, ao qual aderiam indivíduos sedentos de sangue e que davam a impressão, de não passarem de bandidos de baixa escala, camuflados na opinião partidária.
Houve um atentado que a concretizar-se, ter-se-ia transformado numa horrenda carnificina.
O ditador Salazar, iria encontrar-se entre centenas de fiéis durante a celebração de uma missa.
Tendo sido informados, essa escumalha preparava-se para um atentado em força, que
provocaria um incalculável número de vítimas. Um dos que na sombra preparavam esse sangrento atentado, vive hoje no Brasil para onde fugiu, ajudado por um tio que era General nas forças armadas portuguesas. Entrevistado por uma revista durante as legislativas de 2005, esse asqueroso indivíduo, intitulou-se orgulhosamente de terrorista e declarou que não sentiria alguma espécie de remorsos, pelas centenas de eventuais vítimas que o atentado poderia causar.
Os danos colaterais, não tinham a mínima importância para essa quadrilha de assassinos, ao serviço do PCP e da União Soviética. Autênticos Bárbaros. Parecia dar-lhes gozo a prática de tanta barbárie. Escumalha política. Mercenários ao serviço do PCP e da, para eles ainda nostálgica URSS.
Em tempos de guerra colonial, o ideal deles pelo regime soviético foi mesmo evidente, pois até fundaram uma Rádio clandestina com um programa que tinha o sugestivo nome: Rádio Moscovo fala verdade. Se realmente falasse verdade, contar-nos-iam tudo sobre as atrocidades constantemente praticadas, na URSS. Pura propaganda soviética que como muitos regimes antes, ansiava dominar o mundo.
O PCP, ampliava o que se passava em Portugal (que era mau) mas conscientemente e propositadamente, omitia e silenciava as dezenas de milhares de torturas e assassinatos, praticados todos os anos pela secreta KGB na URSS, mas também, em todos os países da Europa de Leste. Eram verdadeiros genocídios.
Temos de seguida, já durante a instauração da Democracia, todos aqueles assassinatos cometidos por uma quadrilha, que tinha como chefe do bando um verdadeiro terrorista, o actual Coronel na reserva: Otelo Saraiva de Carvalho. Todos os assassinatos cometidos pela dita quadrilha (salvo erro 17), foram considerados por alguns, um gesto pela liberdade. Na minha opinião, foi mais um gesto pela liberdade de matar. O PCP como não podia deixar de ser, considerou-o um herói.
Pessoalmente considero-os a ele e aos outros, de reles assassinos.
Se realmente houvesse Justiça digna desse nome em Portugal, esses indivíduos ainda hoje, se encontrariam a apodrecer na prisão.
Pelo contrário, esse chefe da dita quadrilha está a ser recompensado pelo Estado português, por todos os crimes de sangue praticados. Esses crimes, valeram-lhe uma recompensa de 50 mil euros, mas o bandiddo arrogantemente exige mais e promete recorrer. Neste andar, eu aposto que até vai ganhar com o recurso.
Para voltar aos comunistas. Nenhum partido comunista é bom, mas o PCP aliou-se ao historicamente mais cruel. Em França, cheguei a ver um velho comunista português a chorar, aquando da humilhante e célere retirada das tropas soviéticas (pressionadas pelas hostes talibãs,) que tinham invadido e ocupado durante uma década, o Afeganistão. Ouvi-o gritar que a URSS, não merecia aquela humilhação. Ao vê-lo e ouvi-lo, ficava com a impressão de que foi o seu país qque perdeu a guerra.
Nunca ouvi os PC da Europa democrática, condenarem aquela invasão, mas hoje continuam a criticar as forças aliadas que lá se encontram. Despeito e nostalgia, do imperialismo e poderio soviético.
Tanto o PCP como o BE, são partidos que praticam o anti-americanismo primário, mas nunca denunciam o que se passa nao Tibete, onde a poderosa China pratica torturas e massacres. Também não falam dos direitos humanos nesses países. Só denunciam o ocidente vendando voluntariamente os olhos a tudo o que se passa no extremo oriente, com a China e a Coreia do Norte. São cúmplices por inacção.
Vindo esta inacção do PCP não me admira, pois têm muito em comum com esses regimes e também se compreende a falta de posição do BE, porque os seus líderes cresceram e tiveram escola nas mesmas salas de aulas do PCP, donde saíram mais tarde.
Eram todos camaradas e adeptos da mesma doutrina, sempre soviética.
Dizei-me com quem andais, eu vos direi quem sois!
Nunca compreenderei o totalitarismo ou o extremismo, quer venha da direita ou da esquerda, assim como não compreendo nem aceito o anarquismo, que leva ao não respeito das mais elementares regras da vida em sociedade.
Aliás, de comparavel ao regime soviético, só o nazismo.
A atroz 2ª Guerra Mundial, ceifou cerca de 50 milhões de vidas humanas.
O regime soviético, depois da sua sangrenta revolução, até à queda do muro de Berlim provocou aproximadamente o mesmo número de mortes.
Conclusão: Lenine, Estaline e Hitler foram uns monstros.
Não posso compreender que algum humano pense sequer, implantar num qualquer país, qualquer destes abomináveis regimes.
Os comunistas nunca ocultaram as suas intenções de implementar em portugal, essa doentia e cruel doutrina.
E o pior como todos sabemos, todos aqueles comunistas que diziam lutar pela Liberdade em Portugal, lutavam apenas contra Salazar, com a firme intenção de implantar no nosso país, aquele horroroso regime estalinista. Seria uma troca de um regime mau, por outro incrivelmente pior.
Com tudo isto não me admira que o José Saramago, não faça um livro sobre essa sua demente doutrina. Teria (sobre pena de o catalogarem pelo menos, de aldrabão) que nos contar muitas verdades sobre as ditas atrocidades e autênticas chacinas praticadas pelos seus deuses preferidos (Lenine eEstaline) e tentar explicar-nos, como pode escolher uma tão cruel doutrina
na política. É paradoxal não é?
Actualmente, os comunistas agrediram física e verbalmente um dos seus antigos camaradas, que decidiu candidatar-se como deputado às legislativas europeias pelo PS. Isso só confirma que o PCP, não mudou a sua conduta da violência e da anti-democracia. Foi , é e será sempre, um partido bélico e anti-democrático.
O líder da CGTP veio a público, não para pedir desculpa como devia, mas apenas para pedir tolerância para com essa violência e até a justificou com argumentos esfarrapados, essa dita violência. ele veio apoiar os da sua laia. Se toda agente agisse assim, iríamos direitos a uma guerra civil.
É bem conhecido, que os comunistas odeiam a Democracia porque ela os impede de sonharem com o poder, mas como não têm outra alternativa, tentam transformar a Liberdade em libertinagem, provocando ou agredindo aqueles que recusaram continuar, nessa utópica ideologia.
Têm que compreender que quer queiram, quer não queiram, a Democracia tem regras e que Portugal é um Estado de Direito.
Essas acções deprimentes em democracia, devem-se aos discursos inflamados dos dirigentes do PCP e do seu braço direito, o líder da CGTP. Aliás, eu penso que deveria ser declarado inconstitucional, que um qualquer partido tenha cabecilhas instalados na liderança dos sindicatos.
Até a FEN Prof tem à sua cabeça, um comunista radical.
Isso pode levar o sindicato, a tomar posições próximas das utopias do partido e portanto não transparentes, quanto ao interesse do trabalhador. Penso sinceramente que a AR deveria legislar sobre este assunto. Se algum dia por infelicidade para nós, esse partido chegasse ao poder, a central sindical CGTP perderia a razão de ser, porque transformar-se-ia apenas , num aliado do partido comunista no poder.
Esse foi o exemplo dado pelo sindicato na URSS, durante o tempo que durou esse regime Inactivo e cúmplice do comunismo. Um sindicato anti-sindical!