quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Desigualdades laborais!
Venho por este simples meio mostrar a minha indignação, perante as desigualdades existentes no trabalho entre o sector Público e o sector Privado. Já há muito que ando a matutar sobre este assunto, porque essas desigualdades são todas a favor do sector Público.
1º Exemplo: O sector Público trabalha menos 5 horas hebdomadárias. (Neste sector, há quem trabalhe ainda menos). Feitas bem as contas, isto representa uma desigualdade (no mínimo) a favor do sector Público de 12,5%.
2º Exemplo: Neste mesmo sector, também se trabalha menos 5 anos. (Também aqui, há quem trabalhe ainda menos). Quer dizer que descontam para a Segurança Social, menos 5 anos para terem o direito a uma reforma completa. Se as minhas contas não me enganam e eu sei que não, a desigualdade é no mínimo de 12,5% sempre a favor do sector Público.
3º Exemplo: Como é do conhecimento geral, os salários do sector Público são superiores em média, de 20% aos do sector Privado.
Só nestas insignificantes diferençazinhas, já lá vão 45%.
No capítulo dos salários da Função Pública, a diferença seria como é óbvio muito maior se não nos valesse, (pois somos nós os privados, que pagamos todos esses excessos), o congelamento dos salários da Função Pública há mais de uma década, porque se deixassem continuar a aumentar dessa maneira a diferença salarial seria muito maior.
Depois, ainda temos a diferença ao nível de dias de férias, de 3 dias a favor (como não podia deixar de ser) do mesmo sector, o que representa mais uma desigualdade superior a 13,5% só nas férias. Existem também (na Função Pública), promoções de carreira automáticas (com o aumento a condizer) baseado simplesmente nos anos de trabalho, quando a meu ver, a antiguidade não é sinónimo de qualidade ou competência. As promoções e os aumentos na carreira profissional, só devem ser adquiridas por mérito próprio e não porque se está no emprego há 20, 25, ou mesmo 35 anos. De maneira alguma, a antiguidade deve (por si só), elevar o trabalhador a um escalão superior. Temos ainda grandes diferenças ao nível da saúde. E ainda 4, 5, 6 ou 7 dias (depende do ano) de tolerância de pontos.
Eu estive emigrado noutro País (da mesma Europa) durante 25 anos, (regressei há 14 anos) onde as tolerâncias de ponto eram totalmente recuperadas nas semanas seguintes, com horas de trabalho obrigatórias. Aqui neste País dos macacos (quer dizer, das bananas), não vejo ninguém trabalhar para recuperar esses dias perdidos.
O carnaval na minha modesta opinião, pode ser festejado aos Domingos e assim o País que se encontra à porta da bancarrota, já não precisaria de dar mais uma dessas tolerâncias que custam balúrdios e que só beneficiam (como é óbvio) os funcionários Públicos. Essas tolerâncias, são um absurdo tanto em tempos de crise, como em tempo de vacas gordas.
Neste momento infelizmente para todos nós, o país está à porta da banca rota e muito se deve aos excessos praticados pelo Estado depois do 25 de Abril. Demasiados funcionários públicos, menos horas de trabalho, menos tempo de desconto para a reforma, mais dias de férias, mais caro ao nível da saúde e pontos a granel. Tudo isto na Função Pública.
Muitos gestores públicos (boys) situados pelos partidos, em empresas públicas ou Público-Privadadas, sempre da cor dos partidos que passaram pelo poder e que recebem balúrdios mesmo quando essas empresas dão milhões de prejuízo, muitos políticos ou ex-políticos reformados com várias e chorudas reformas, aposentações, pensões e subvenções tudo acumulado, e que alguns dos que se encontram nessas situações de bem-estar (sexagenários, septuagenários e octogenários), encontram-se neste preciso momento com escandalosos salários que ultrapassam os 300, 400 e mesmo 630 mil € anuais.
Isto é simplesmente escandaloso, imoral e obsceno.
A todos os reformados políticos que recebam mais de 5000€ mensais, deveriam cortar-lhes o acesso a qualquer posto de trabalho ou então que trabalhem em regime de voluntariado, sem algum vencimento ou compensação. Tenho a certeza que se assim fosse, esses ricos reformados deixariam esses lugares para aqueles milhares de Licenciados, Doutorados, Professorados e Mestrados que se vêem obrigados a procurar trabalho fora do País onde nasceram. Estas mulheres e homens, precisam urgentemente de mostrar o que valem, e de certeza que nos custariam muito menos do que esses falsos Barões. Salários e prémios desses, que recebem os Peneda, Catroga e muitos outros, não só são indecentes, como também são incompatíveis com dramática situação financeira do País. Aliás, esses salários enormíssimos são de fazer chorar as pedras da calçada. Neste momento, com cerca de 800 mil desempregados, mais de 25% da população a viver abaixo do limiar da pobreza e outros tantos cada vez mais perto dessa situação, não podemos permitir que continuem a existir em Portugal situações análogas. É simplesmente, criminoso!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
A bomba atómica do Pirralho!
Foi recentemente durante uma Sessão quinzenal na Assembleia da República, que um energúmeno qualquer desatou aos berros vociferando; não pagamos, não pagamos. Estamo-nos a marimbar para os credores que nos emprestam o dinheiro que paga os nossos salários (dos políticos, funcionários Públicos, Gestores e administradores de empresas deficitárias do Estado, etc.). Esse bizarro animal, deputado da bancada socialista, disse que recusando pagar o que devemos, seria como se lançássemos uma bomba atómica junto aos credores e disse ainda, que os mesmos tremeriam que nem varas verdes. Disse mais umas quantas asneiras do tamanho do mundo.
Para caber tanta imbecilidade na cabeça de uma só pessoa, das duas uma. Ou está doido varrido, ou tem a cabeça completamente vazia. Oca. O que dá no mesmo. Se a estupidez pagasse imposto, já há muito que esse idiota armado em deputado, estaria arruinado. Alguns comparsas do mesmo partido, vieram tentar diminuir o impacto de tanta asneira, tentando explicar o inexplicável. Na realidade esse indivíduo, apenas disse tudo aquilo que queria dizer. Que não devemos pagar as dívidas contraídas, àqueles que no-las emprestaram. Esse indivíduo radicalista, deve ser algum infiltrado do PC ou BE. Só assim se compreende esse calão de caloteiro.
Não posso também compreender que pouco depois, outros tenham vindo querer impingir-nos, que esse palhaço não disse aquilo que disse. Disse-o com todas as letras e pelo que disse, deveria demitir-se ou ser demitido. O maior partido da oposição não pode permitir que nas suas fileiras, um desordeiro qualquer venha inconscientemente armar barafundas deste calibre.
Todos nós sabemos, que se este País que foi constantemente desgovernado pelos sucessivos governos depois do 25 de Abril, ousasse não honrar os seus compromissos para com aqueles que permitiram que Portugal evoluísse, não teria mais nenhuma ajuda externa que permitisse a sobrevivência do Estado português. O Estado deixaria de funcionar e todo aquele que é político, funcionário público, gestores e administradores do Estado deixariam de auferir qualquer remuneração. É que o mealheiro está quase vazio e o pouco que se encontra lá dentro, já não nos pertence. Inconsciente do princípio ao fim, só um súbito ataque de profunda loucura, poderia eventualmente justificar tanta falta de raciocínio. Nesse caso o seu lugar não seria na AR, mas sim num hospital psiquiátrico. Alguns barões do PS como aliás já faziam com Sócrates, tentaram por água na fervura, mas o mal já estava feito.
Foi mesmo porque esses barões tiveram a mesma postura no passado para com o então 1º Ministro, que o Engenheiro Sócrates levou Portugal até à Troika.
Será que no partido socialista só existam actualmente barões de fachada, e que não exista alguém de competente, forte e capaz de pôr ordem num partido, que se quer líder na oposição? Um partido que já governou dois terços do tempo, depois que foi instaurada a Democracia, será que não tem outros homens, à altura do posto para o qual foram ou são eleitos? Um partido que possa sempre constituir uma alternativa, precisará sempre de Homens como Jaime Gama, a representar o principal partido da oposição na AR. Homens com um grande H. Homens com compostura e que não percam o Norte, assim tão facilmente como o tal indivíduo. Gente com estirpe para o lugar que ambicionam, mas também gente humilde que faça um exame de consciência e que reconheça o seu mea-culpa na situação actual. Gente que tenha uma boa memória. Gente que faça história (no bom sentido) no nosso País.
É de indivíduos com competência, carácter e ética que Portugal e o seu povo precisam. Estamos numa República onde barões não fazem sentido. A esses, enviai-os para um qualquer reino, fora da nossa vista.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Ao voto!
Ao voto!
Vamos lá ó cidadão
A abstenção combater
Vamos para esta eleição
Um candidato escolher
Vamos todos lá votar
Diminuindo as abstenções
Votando para contrariar
As esperanças dos aldrabões
Faz como eu faço amigo
Mas fá-lo com muito amor
Vota por quem eu te digo
Vota no voto incolor
São todos uns aldrabões
Pedem, parecem pedintes
Nem em período de eleições
Se apresentam com requintes
Insultam-se grosseiramente
Não têm tento na língua
Para quê votar nesta gente?
Vamos deixá-los à míngua
Sabias que assim eram
Essa banda de intrujões?
Só gritam e vociferam
Em momentos de eleições
Com isto quero dizer
São muitos os deputados
Com muito pouco saber
Mas muito bons ordenados
Na AR, quando lá estão
A boca, estão sempre a abrir
Nunca dizem sim nem não
Só vão lá para dormir
A AR é uma empresa
Que deveria abrir falência
Ou a economia fica tesa
Com tanta incompetência
Não votes nas utopias
Que alguns te vão prometer
Mordomias, regalias
Não te deixes convencer
Sabes que vais encontrar
Entre todas uma lista
Que pensa erradicar
O que não é extremista
É cabrito é cordeiro
Por fora, por dentro não
Tem o pêlo de carneiro
Tem a cabeça de cão
Defende o criminoso
Põe a polícia na palha
Parece que lhe dá gozo
Defender a escumalha
Tem cuidado, tem cautela
Desconfia dos aldrabões
Ele quer, é a gamela
Em tempos de eleições
Essa gamela é bem boa
Por isso a querem comprar
Fazem-te promessas à toa
E tu deixas-te enganar
Nunca ouvis-te dizer?
Com doze anos de treta
Param e vão receber
A reforma completa
Aproveito e digo agora
E sem nenhuma maldade
Deveriam mandar embora
Pelo menos a metade
As eleições acabaram
E no poleiro instalados
Não mais de nós se lembraram
Somos uns pobres coitados
Aquilo que é prometido
È uma farsa, é para rir
Tu deves ter mal ouvido
Não tencionam cumprir
Quanto a mim, irei votar
Não tendo crença em ninguém
Por isso é que eu vou votar
No voto que nem cor tem
Nessa cor eu votarei
Assim terei a certeza
Que não contribuirei
Para a ruína portuguesa
Porque em branco vou votar
Tu não leves isto a mal
O importante é votar
Pensando em Portugal!
As faltas nas assembleias
São aquelas que sabemos
Olhámos para as plateias
E pouca gente lá vê-mos
E dos poucos que lá estão
Muitos nada vão fazer
Só vão picar o cartão
Abrir a boca e adormecer
Às armas, às armas
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar
Contra aldrabões votar, votar!
Ambição desmedida!
Ambição desmedida
Até que enfim o Manuel Alegre despiu a capa, que encobria a sua desmedida ambição! Ser presidente, da República Portuguesa.
Esse senhor, Rei da ainda recente e polémica oposição ao seu próprio partido (tendo-se encostado nessa altura aos anarquistas e extremistas), vem de tirar a máscara. Indubitavelmente ele quer ser o próximo PR, no intuito de alcançar mais prestígio e se garantir um bom salário durante 5 anos e mais uma reforma.
Claro que ele quer aproveitar a fraqueza do PSD, que como se sabe, há já alguns anos facilita a vida da ala esquerda da classe política do nosso país, com as suas querelas e divisões internas e lutas pela chefia do partido. Pelos vistos, o triste Alegre vai conseguir os seus objectivos. O burro, mas finório Sócrates, vai acabar por afastar a provável possibilidade de candidatura de Jaime Gama (no meu entender, muito mais credível) para não diminuir as hipóteses daquele ambicioso senhor, porque no caso contrário, Cavaco Silva será o seu próprio substituto.
Mesmo se o entendimento entre o Alegre e o Sócrates não é o melhor, a também ambição do Sócrates, é que o PS ocupe os dois mais altos cargos representativos do poder no nosso País, nem que para isso, tenha que escolher entre a sensatez, a honestidade e a personalidade de Jaime Gama e a incongruência e a insolência que caracteriza Manuel Alegre. Neste momento, os líderes da bancada do PS e o próprio Sócrates, limitam-se em dar respostas que têm tanto de evasivas, como de hipócritas, pois que a decisão já está tomada. Eles vão escolher forçosamente, aquele que reúne o apoio incondicional do BE e que não é alérgico ao PC.
Desta vez, o risco de perder estas eleições é diminuto, quase inexistente, porque não haverá divisão à esquerda, enquanto à direita, é aquilo que se vê. Não vai a lado nenhum. Não se entendem, nem se querem entender! Como sabemos, a esquerda inteira tem a maioria absoluta e neste caso não restam dúvidas que o vencedor será o prepotente e pretensioso Alegre, mesmo que seja uma má escolha
No meu humilde entender, esse tal (de Alegre), não serve os interesses do país, aliando-se aos anarquistas e a toda sorte de extremistas. Essa gentalha com palavras mansas, só quer que as coisas piorem no país, no intuito de recuperarem mais alguns pontos percentuais ao nível nacional. Quanto pior for a situação do país, mais esses senhores rejubilam, porque se tudo corresse bem em Portugal, eles não teriam a mínima hipótese de progressão na carreira política. Claro e não tenho a mínima dúvida, de que foi para isso mesmo, que o sindicato CGTP foi fundado e é chefiado por comunistas.
(Até a FEN Prof. é comandada por fanáticos comunistas e tem muitos militantes desse partido, infiltrados nessas fileiras. Também é por isso que não se chega a um consenso, no intuito de se encontrar uma justa avaliação para os professores. Desta maneira só nos dão a entender, que não querem ser minimamente avaliados pelas suas incompetências.)
Se Alegre quisesse ser mesmo útil ao País, procuraria o lugar de 1ºMinistro, onde teria mais responsabilidades e poder de decisão, mas o problema é que esse posto, requer muitas mais competências, sacrifícios e força de trabalho. Qualidades que ele não tem, nem nunca terá. Este senhor, não passa de um arrogante oportunista, que já percebeu como agir para atingir os seus fins.
Protagonismo, é mesmo o que ele procura, mas também satisfazer o seu ego pessoal.
Ocupar o palácio de Belém é o seu objectivo principal, mesmo que saiba que não possui as qualidades e competências adequadas para o ocupar. Afinal quem governa, é o também incompetente, inútil e sempre arrogante Sócrates.
Ai Portugal que com gente assim, a largura e a profundidade do poço onde te encontras, tende a aumentar.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Debate político entre Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa
“Debate Político” entre os candidatos
Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa
Anteontem, dia 3 de Setembro de 2009, assisti àquilo que ousaram classificar de debate político, num dos canais da nossa televisão entre os candidatos, Chico Parte Loiça, do BE e Mosteiro dos Jerónimos, do PC. Como seria óbvio, eu esperava um verdadeiro e grande debate, onde existissem algumas convergências mas paralelamente, bastantes divergências.
Aquilo foi mais, uma constante convergência. Um dizia sim, o outro dizia, amem.
Praticamente, não houve debate de ideias e quando o tímido mediador tentava meter na mesa, acontecimentos verbais divergentes ou polémicos, proferidos anteriormente, por um ou outro dos protagonistas, não me sentia elucidado sobre essas divergências. Faziam um pouco, como José Sócrates. Mostravam um pouco de embaraço, mas não respondiam. Falavam doutras coisas, sem responderem à questão de fundo. Desvio premeditado ou camuflagem, das eventuais e salutares divergências.
É suposto que, num debate político feito por e para as eleições, encontremos aquelas divergências e mesmo convergências entre os protagonistas e líderes partidários, que nos fazem pender para um lado ou para outro e eventualmente escolher, este ou aquele. Aquilo, foi mais do igual para o mesmo. Comportaram-se mais como dois amigos, do que, como rivais. Davam-me a impressão de que os dois, passaram mais tempo a tentar evitar beliscar-se, do que a fazer um verdadeiro debate de ideias.
Naquele debate, que eu prefiro chamar de conversa ou compadrio, cheguei à conclusão que as divergências ou diferenças, praticamente não existem entre estes dois candidatos. Do debate, nada saiu de novo ou interessante simplesmente, porque não houve debate. Só faltaram os abraços para exprimir a cumplicidade e a alegria de se terem reencontrado para conversarem, sobre nada.
Este debate, desprovido de ideias novas e interessantes, que permitissem ou ajudassem o País a sair da crise em que nos encontramos, foi mais um encontro de amigos saídos da mesma escola e até da mesma sala de aulas, onde os docentes foram professores portugueses, do pensamento e dos ideais Soviéticos.
Foi mais um momento, em que os dois aproveitaram para meter a conversa em dia. Não disseram nada que se aproveitasse.
Não pararam de falar mas, não disseram nada que já não soubéssemos. No fim dessa conversa, sinto uma imensa dificuldade em fazer a minha escolha. Não sei se devo escolher o Péssimo ou o Pior.
De concreto, pouco ou nada saiu de interessante deste chamado de, “ debate político”.
Foi aquilo a que poderei chamar; um vazio de ideias. Espero que os próximos debates apresentem mais conteúdos, mas também, que o mediador seja mais interveniente e incisivo, nas suas intervenções. Que não os deixe fugir às questões.
Se, a minha opinião sobre estes dois candidatos já não era das melhores, depois deste debate, piorou. Não consigo compreender como é que um deles, possa ser Professor.
De intelectual não ouvi nada, de banalidades encheram o debate.
Medíocres e banais desde o início, até ao fim deste falso debate.
Debate político entreJosé Sócrates e Francisco Louçã
Debate político entre
Cada vez que ouço o Chico Parte Loiça falar, não me consigo impedir de reprovar a sua ideologia fanática e doentia, sem querer ter em conta a realidade da vida que estamos a viver.
A teimosia e a imbecilidade com que teima nessa doutrina que outrora abraçou, está a debilitá-lo de tal forma que, receio que este homem ou o que restará dele, tenha um dia destes que ser hospitalizado com extrema urgência, num estabelecimento psiquiátrico em estado de decomposição avançada, no sentido de uma doença mental em fase terminal.
Na verdade, o que esse doente mais necessita neste momento (se ainda chegar a tempo), é de um tratamento ao cérebro.
Foi na verdade um debate mais animado do que os anteriores, devendo-se isso mais ao facto da radicalidade esquerdista com que o Chico defende as suas utopias, do que à boa qualidade do mesmo. Como vai sendo hábito nesse senhor, nunca diz uma frase completa que não esteja provida, da sua utópica ideologia. Já não consigo ouvir, tanto fanatismo. Não sei que lavagem aquela escola lhe fez ao cérebro, o certo, é que ele se comporta como se tivesse uma anomalia mental, profunda. Em cada frase proferida, sentem-se a léguas as suas ideológicas utopias.
Como diz a imprensa, foi um debate onde o Chico patenteou todo o seu radicalismo, ou esquerdismo extremo. Essa ideologia, está a miná-lo e a enfraquecê-lo, em como ser humano. Lamentavelmente, o Chico promove o fanatismo e a doença da sua doutrina, como quem promove um produto topo de gama. Infelizmente, já não consegue distinguir a diferença, entre a muito má situação em que o país se encontra e o caos a que as suas utópicas proposições nos conduziriam.
E atacar a classe média e as PME, é uma inequívoca demonstração da sua inconsciência para não dizer, loucura. Aumentar os impostos às PME, equivaleria a condená-las à falência. Provocaria sem dúvida a fuga de muito mais empresas, para o estrangeiro. A economia do país entraria em colapso e o desemprego atingiria, mais umas centenas de milhares de trabalhadores. Eu repudio todo o radicalismo extremo quer venha, da esquerda ou da direita. Isso traz-me recordações, que não me são gratas.
O excessivo radicalismo patente em cada frase do Chico, deixa-me revoltado!
Fá-lo perder, toda e qualquer hipótese de credibilidade.
Não posso mais. Algumas das críticas feitas pelo Chico ao Engº Sócrates, fariam todo o sentido se, nas suas propostas alternativas, não reinasse a ideologia de um regime radical que devemos esquecer. O BE e o seu Chico, sonham, respiram e transpiram, o radicalismo extremo e isso torna-o perigoso para o futuro, que queremos democrático em Portugal. Esse partido não interessa, nem ao Menino Jesus.
É verdade, que não estamos bem com Sócrates. Todos sabemos, das promessas não cumpridas e que não passaram de falsas promessas eleitoralistas. Poeira, atirada aos olhos dos portugueses para que votassem nele. Não posso negar que para mim, ele foi até hoje a maior desilusão política do nosso País e que seria bom, não repetirmos essa dose. É verdade também, que não vejo alguém neste momento nos outros partidos que nos consiga tirar da cepa torta, onde o nosso 1º Ministro nos meteu. Não sei o que será de nós, a próximo e médio tempo. Ganhe quem ganhar, a crise vai continuar e continuaremos a pagar os erros daqueles que nos governaram, daqueles que nos governam e dos próximos que sucederão, a este governo. Tudo isto, sem termos feito mal a ninguém!
Algumas das críticas feitas pelo Chico ao governo fazem todo o sentido mas, quando se trata de propor alternativas, tropeça em utopias que em pouco tempo levariam Portugal, à banca rota. Não consigo compreender, como é que ele consegue viver com essa tara.
Por favor, especialistas e mecânicos do cérebro humano. Concertem a cabeça desse homem, enquanto é tempo. Transformai-o numa pessoa decente e apresentável ao mundo. Fazei-o pensar, como uma pessoa normal. Sem radicalismos nem extremos.
Sem o radicalismo do Chico, teria sido na minha opinião pelo menos, o debate mais animado até agora. Mais animado, não quer dizer melhor.
É lamentável que se misturem, alhos com bugalhos.
O nosso país, merece mais do que isso!
Debate político entre Paulo Portas e Jerónimo de Sousa
Debate político entre
Neste debate, o Mosteiro dos Jerónimos como não podia deixar de ser, não se limitou a evitar polémicas como o fez com o Chico Parte Loiça, nem a baixar a bola e a concordar como fez com aquele que fora dos debates mais ataca. O candidato socialista. Neste debate, havia uma grande diferença. O adversário era de direita, enquanto no outro, era da esquerda Centrão. O Chico, sempre é mais da família. Voilá l´explication.
Eu até compreendo, que ele tenha sido pouco interveniente face ao Chico do BE, pois os programas eram no mínimo, muito parecidos e nesse caso o primeiro a falar, diria tudo ou quase tudo o que os dois queriam dizer. Mudando uma vírgula aqui um ponto acolá, os conteúdos seriam praticamente os mesmos. Aconteceu que nesse debate, a esperteza do Chico ao pegar no debate pelos chifres, tirou qualquer hipótese de réplica, ao inactivo Jerónimo. A não ser que ele, não se importasse de repetir o que o Chico já tinha dito. Claro que não sendo papagaio, o Jerónimo optou por ficar calado.
O que eu já não compreendi, foi a falta de reacções perante Sócrates que portanto, tem um programa nada parecido com o do seu utópico partido. Fiquei estupefacto. Praticamente não disse nada. Não sei porquê.
A não ser que o seu partido esteja a planear, fazer parte de um governo em parceria com Sócrates e também com o Chico, isto no caso dos votos dos dois não chegarem à maioria absoluta. Assim, Sócrates governaria com um Mosteiro e os dois teriam um Chico. Fariam um belo triângulo e tenho a certeza que o Chico, com a sua abertura de espírito que sempre mostrou nestes assuntos do amor, aceitaria imediatamente. Para o Chico quando se fala em amor, não há fronteiras.
Pelo menos, é o que ele apregoa.
Desculpem por divagar, mas a culpa não é minha. É do calor que me enrosca os neurónios e me provoca devaneios.
Voltemos ao trabalho (perdão), ao debate.
Neste debate, vá-se lá saber “porquê”, o candidato comunista começou logo por atacar com as suas utopias, talvez no intento de satisfazer um pouco mais as suas hostes, porque tenho quase a certeza, que os comunistas não devem ter apreciado a forma como ele se comportou, nas duas anteriores intervenções. Ou então, na tentativa de confundir e desconcertar o seu adversário de direita. De qualquer forma, pouco ou nada disse que pudesse ter algum relevo para o interesse do nosso país.
O certo, é que o líder comunista mostrou-se muito sectário, chegando ao ponto de se querer apropriar a exclusividade de ideias, em algumas matérias desenvolvidas. É como eu digo. Os extremistas radicais e os utópicos, têm sempre tendência quando isso lhes interessa, a monopolizar conteúdos. A dizer que são propriedade deles. (Esta forma de agir, é muito parecida com aquela que caracteriza Sócrates.* Passa-se o mesmo, no que diz respeito às medidas sociais. Pensam sempre que só eles, é que têm preocupações com a miséria dos mais desfavorecidos. Claro que a ouvi-los, o país iria à ruína.
Em conjunto o que é raro entre estes dois partidos, condenaram a política seguida por este governo em relação à agricultura e pescas e reclamaram mais recursos financeiros para essas classes.
No que se relaciona à saúde, distinguiram-se um do outro. Jerónimo preconiza mais Estado, enquanto Portas sem refutar o Estado, defende que o privado, deve complementar as lacunas do Serviço Nacional de Saúde. O Mosteiro dos Jerónimos só pensa Estado, dando-nos a impressão de ter esquecido que o défice do país não se deve ao privado, mas ao Estado. Claro que o Mosteiro, é sempre coerente com as suas utopias, importadas da ex-União Soviética e que deu no que deu. Colapso económico da União Soviética e o subsequente desmoronamento desse regime.
A má gestão das finanças e dos recursos humanos nos serviços prestados pelo Estado, é o que provoca o caos na economia nacional. Mais rigor nas contas, mais controlo nos serviços prestados, menos esbanjamento dos nossos impostos em obras que por vezes triplicam o orçamento inicial, já ajudariam o país a levantar-se.
Continuo sem ver o que procuro nestes debates. Se continuarem no mesmo nível, o melhor que tenho a fazer é reformar-me para não passar por chato.
*(Os deputados doutros partidos, apresentam ideias na AR que Sócrates recusa firmemente mas, passado algum tempo apresenta-as com insignificantes diferenças como sendo ideias suas e do seu partido, e aprova-as.)