Desigualdades Laborais!
Venho por este simples meio mostrar a minha indignação, perante as desigualdades existentes no trabalho entre o sector Público e o sector Privado. Já há muito que ando a matutar sobre este assunto, porque essas desigualdades são todas a favor do sector Público.
1º Exemplo: O sector Público trabalha menos 5 horas hebdomadárias. (Neste sector, há quem trabalhe ainda menos). Feitas bem as contas, isto representa uma desigualdade (no mínimo) a favor do sector Público de 12,5%.
2º Exemplo: Neste mesmo sector, também se trabalha menos 5 anos. (Também aqui, há quem trabalhe ainda menos). Quer dizer que descontam para a Segurança Social, menos 5 anos para terem o direito a uma reforma completa. Se as minhas contas não me enganam e eu sei que não, a desigualdade é no mínimo de 12,5% sempre a favor do sector Público.
3º Exemplo: Como é do conhecimento geral, os salários do sector Público são superiores em média, de 20% aos do sector Privado.
Só nestas insignificantes diferençazinhas, já lá vão 45%.
No capítulo dos salários da Função Pública, a diferença seria como é óbvio muito maior se não nos valesse, (pois somos nós os privados, que pagamos todos esses excessos), o congelamento dos salários da Função Pública há mais de uma década, porque se deixassem continuar a aumentar dessa maneira a diferença salarial seria muito maior.
Depois, ainda temos a diferença ao nível de dias de férias, de 3 dias a favor (como não podia deixar de ser) do mesmo sector, o que representa mais uma desigualdade superior a 13,5% só nas férias. Existem também (na Função Pública), promoções de carreira automáticas (com o aumento a condizer) baseado simplesmente nos anos de trabalho, quando a meu ver, a antiguidade não é sinónimo de qualidade ou competência. As promoções e os aumentos na carreira profissional, só devem ser adquiridas por mérito próprio e não porque se está no emprego há 20, 25, ou mesmo 35 anos. De maneira alguma, a antiguidade deve (por si só), elevar o trabalhador a um escalão superior. Temos ainda grandes diferenças ao nível da saúde. E ainda 4, 5, 6 ou 7 dias (depende do ano) de tolerância de pontos.
Eu estive emigrado noutro País (da mesma Europa) durante 25 anos, (regressei há 14 anos) onde as tolerâncias de ponto eram totalmente recuperadas nas semanas seguintes, com horas de trabalho obrigatórias. Aqui neste País dos macacos (quer dizer, das bananas), não vejo ninguém trabalhar para recuperar esses dias perdidos.
O carnaval na minha modesta opinião, pode ser festejado aos Domingos e assim o País que se encontra à porta da bancarrota, já não precisaria de dar mais uma dessas tolerâncias que custam balúrdios e que só beneficiam (como é óbvio) os funcionários Públicos. Essas tolerâncias, são um absurdo tanto em tempos de crise, como em tempo de vacas gordas.
Neste momento infelizmente para todos nós, o país está à porta da banca rota e muito se deve aos excessos praticados pelo Estado depois do 25 de Abril. Demasiados funcionários públicos, menos horas de trabalho, menos tempo de desconto para a reforma, mais dias de férias, mais caro ao nível da saúde e pontos a granel. Tudo isto na Função Pública.
Muitos gestores públicos (boys) situados pelos partidos, em empresas públicas ou Público-Privadadas, sempre da cor dos partidos que passaram pelo poder e que recebem balúrdios mesmo quando essas empresas dão milhões de prejuízo, muitos políticos ou ex-políticos reformados com várias e chorudas reformas, aposentações, pensões e subvenções tudo acumulado, e que alguns dos que se encontram nessas situações de bem-estar (sexagenários, septuagenários e octogenários), encontram-se neste preciso momento com escandalosos salários que ultrapassam os 300, 400 e mesmo 630 mil € anuais.
Isto é simplesmente escandaloso, imoral e obsceno.
A todos os reformados políticos que recebam mais de 5000€ mensais, deveriam cortar-lhes o acesso a qualquer posto de trabalho ou então que trabalhem em regime de voluntariado, sem algum vencimento ou compensação. Tenho a certeza que se assim fosse, esses ricos reformados deixariam esses lugares para aqueles milhares de Licenciados, Doutorados, Professorados e Mestrados que se vêem obrigados a procurar trabalho fora do País onde nasceram. Estas mulheres e homens, precisam urgentemente de mostrar o que valem, e de certeza que nos custariam muito menos do que esses falsos Barões. Salários e prémios desses, que recebem os Peneda, Catroga e muitos outros, não só são indecentes, como também são incompatíveis com dramática situação financeira do País. Aliás, esses salários enormíssimos são de fazer chorar as pedras da calçada. Neste momento, com cerca de 800 mil desempregados, mais de 25% da população a viver abaixo do limiar da pobreza e outros tantos cada vez mais perto dessa situação, não podemos permitir que continuem a existir em Portugal situações análogas. É simplesmente, criminoso!
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
A bomba atómica do Pirralho!
A Bomba Atómica do Pirralho!
Foi recentemente durante uma Sessão quinzenal na Assembleia da República, que um energúmeno qualquer desatou aos berros vociferando; não pagamos, não pagamos. Estamo-nos a marimbar para os credores que nos emprestam o dinheiro que paga os nossos salários (dos políticos, funcionários Públicos, Gestores e administradores de empresas deficitárias do Estado, etc.). Esse bizarro animal, deputado da bancada socialista, disse que recusando pagar o que devemos, seria como se lançássemos uma bomba atómica junto aos credores e disse ainda, que os mesmos tremeriam que nem varas verdes. Disse mais umas quantas asneiras do tamanho do mundo.
Para caber tanta imbecilidade na cabeça de uma só pessoa, das duas uma. Ou está doido varrido, ou tem a cabeça completamente vazia. Oca. O que dá no mesmo. Se a estupidez pagasse imposto, já há muito que esse idiota armado em deputado, estaria arruinado. Alguns comparsas do mesmo partido, vieram tentar diminuir o impacto de tanta asneira, tentando explicar o inexplicável. Na realidade esse indivíduo, apenas disse tudo aquilo que queria dizer. Que não devemos pagar as dívidas contraídas, àqueles que no-las emprestaram. Esse indivíduo radicalista, deve ser algum infiltrado do PC ou BE. Só assim se compreende esse calão de caloteiro.
Não posso também compreender que pouco depois, outros tenham vindo querer impingir-nos, que esse palhaço não disse aquilo que disse. Disse-o com todas as letras e pelo que disse, deveria demitir-se ou ser demitido. O maior partido da oposição não pode permitir que nas suas fileiras, um desordeiro qualquer venha inconscientemente armar barafundas deste calibre.
Todos nós sabemos, que se este País que foi constantemente desgovernado pelos sucessivos governos depois do 25 de Abril, ousasse não honrar os seus compromissos para com aqueles que permitiram que Portugal evoluísse, não teria mais nenhuma ajuda externa que permitisse a sobrevivência do Estado português. O Estado deixaria de funcionar e todo aquele que é político, funcionário público, gestores e administradores do Estado deixariam de auferir qualquer remuneração. É que o mealheiro está quase vazio e o pouco que se encontra lá dentro, já não nos pertence. Inconsciente do princípio ao fim, só um súbito ataque de profunda loucura, poderia eventualmente justificar tanta falta de raciocínio. Nesse caso o seu lugar não seria na AR, mas sim num hospital psiquiátrico. Alguns barões do PS como aliás já faziam com Sócrates, tentaram por água na fervura, mas o mal já estava feito.
Foi mesmo porque esses barões tiveram a mesma postura no passado para com o então 1º Ministro, que o Engenheiro Sócrates levou Portugal até à Troika.
Será que no partido socialista só existam actualmente barões de fachada, e que não exista alguém de competente, forte e capaz de pôr ordem num partido, que se quer líder na oposição? Um partido que já governou dois terços do tempo, depois que foi instaurada a Democracia, será que não tem outros homens, à altura do posto para o qual foram ou são eleitos? Um partido que possa sempre constituir uma alternativa, precisará sempre de Homens como Jaime Gama, a representar o principal partido da oposição na AR. Homens com um grande H. Homens com compostura e que não percam o Norte, assim tão facilmente como o tal indivíduo. Gente com estirpe para o lugar que ambicionam, mas também gente humilde que faça um exame de consciência e que reconheça o seu mea-culpa na situação actual. Gente que tenha uma boa memória. Gente que faça história (no bom sentido) no nosso País.
É de indivíduos com competência, carácter e ética que Portugal e o seu povo precisam. Estamos numa República onde barões não fazem sentido. A esses, enviai-os para um qualquer reino, fora da nossa vista.
Foi recentemente durante uma Sessão quinzenal na Assembleia da República, que um energúmeno qualquer desatou aos berros vociferando; não pagamos, não pagamos. Estamo-nos a marimbar para os credores que nos emprestam o dinheiro que paga os nossos salários (dos políticos, funcionários Públicos, Gestores e administradores de empresas deficitárias do Estado, etc.). Esse bizarro animal, deputado da bancada socialista, disse que recusando pagar o que devemos, seria como se lançássemos uma bomba atómica junto aos credores e disse ainda, que os mesmos tremeriam que nem varas verdes. Disse mais umas quantas asneiras do tamanho do mundo.
Para caber tanta imbecilidade na cabeça de uma só pessoa, das duas uma. Ou está doido varrido, ou tem a cabeça completamente vazia. Oca. O que dá no mesmo. Se a estupidez pagasse imposto, já há muito que esse idiota armado em deputado, estaria arruinado. Alguns comparsas do mesmo partido, vieram tentar diminuir o impacto de tanta asneira, tentando explicar o inexplicável. Na realidade esse indivíduo, apenas disse tudo aquilo que queria dizer. Que não devemos pagar as dívidas contraídas, àqueles que no-las emprestaram. Esse indivíduo radicalista, deve ser algum infiltrado do PC ou BE. Só assim se compreende esse calão de caloteiro.
Não posso também compreender que pouco depois, outros tenham vindo querer impingir-nos, que esse palhaço não disse aquilo que disse. Disse-o com todas as letras e pelo que disse, deveria demitir-se ou ser demitido. O maior partido da oposição não pode permitir que nas suas fileiras, um desordeiro qualquer venha inconscientemente armar barafundas deste calibre.
Todos nós sabemos, que se este País que foi constantemente desgovernado pelos sucessivos governos depois do 25 de Abril, ousasse não honrar os seus compromissos para com aqueles que permitiram que Portugal evoluísse, não teria mais nenhuma ajuda externa que permitisse a sobrevivência do Estado português. O Estado deixaria de funcionar e todo aquele que é político, funcionário público, gestores e administradores do Estado deixariam de auferir qualquer remuneração. É que o mealheiro está quase vazio e o pouco que se encontra lá dentro, já não nos pertence. Inconsciente do princípio ao fim, só um súbito ataque de profunda loucura, poderia eventualmente justificar tanta falta de raciocínio. Nesse caso o seu lugar não seria na AR, mas sim num hospital psiquiátrico. Alguns barões do PS como aliás já faziam com Sócrates, tentaram por água na fervura, mas o mal já estava feito.
Foi mesmo porque esses barões tiveram a mesma postura no passado para com o então 1º Ministro, que o Engenheiro Sócrates levou Portugal até à Troika.
Será que no partido socialista só existam actualmente barões de fachada, e que não exista alguém de competente, forte e capaz de pôr ordem num partido, que se quer líder na oposição? Um partido que já governou dois terços do tempo, depois que foi instaurada a Democracia, será que não tem outros homens, à altura do posto para o qual foram ou são eleitos? Um partido que possa sempre constituir uma alternativa, precisará sempre de Homens como Jaime Gama, a representar o principal partido da oposição na AR. Homens com um grande H. Homens com compostura e que não percam o Norte, assim tão facilmente como o tal indivíduo. Gente com estirpe para o lugar que ambicionam, mas também gente humilde que faça um exame de consciência e que reconheça o seu mea-culpa na situação actual. Gente que tenha uma boa memória. Gente que faça história (no bom sentido) no nosso País.
É de indivíduos com competência, carácter e ética que Portugal e o seu povo precisam. Estamos numa República onde barões não fazem sentido. A esses, enviai-os para um qualquer reino, fora da nossa vista.
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